Ele estava acompanhado da equipe médica e dos seus familiares, em uma situação definida pelo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, como "dramática".
Bruno Covas tornou-se prefeito de São Paulo em 2018, após a renúncia de João Doria, de quem era vice. Em 2020, foi reeleito no segundo turno com 3.169.121 votos, o equivalente a 59,38% dos votos válidos. O atual vice-prefeito, Ricardo Nunes, deverá assumir o comando da cidade.
Covas já estava licenciado do cargo desde o início de maio, quando houve piora do quadro. Nunes assumiu como prefeito em exercício em 3 de maio.
Em outubro de 2019, Covas descobriu ter um câncer ao ser internado no hospital Sírio-Libanês para tratar inicialmente um problema nas pernas, que, mais tarde, revelou-se uma trombose venosa.
Em outra bateria de exames foi constatado, além do tromboembolismo pulmonar, um tumor maligno no trato digestivo com metástase no fígado. O prefeito foi submetido a diversas sessões de quimioterapia e as encerrou em fevereiro deste ano.
Com boa evolução médica, os tumores de Covas chegaram a desaparecer dias após o encerramento da última sessão de quimioterapia.
De acordo com os médicos, o político teve “uma reação excepcional” ao tratamento. Uma biópsia para analisar os linfonodos localizados ao lado do fígado, que também apresentava lesões, foi solicitada na época para confirmar o desaparecimento.
Durante o período de tratamento, o prefeito não se afastou do cargo e despachou com auxiliares no próprio hospital.
Em abril de 2021, já como prefeito reeleito de São Paulo, médicos descobriram novos pontos de câncer em Covas, sendo que o fígado e os ossos foram atingidos.
Bruno Covas era divorciado e deixa um filho, Tomás Covas, de 15 anos.