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18/05/2021 às 11h41min - Atualizada em 18/05/2021 às 11h41min

Papa Francisco envia carta ao pai de menino Henry, assassinado no Rio de Janeiro

Pontífice afirma que é 'quase um milagre que uma pessoa ferida como [o pai de Henry] possa encontrar a coragem de recusar ter ódio no coração'

Redação North News
com informações da CNN
 
O engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, assassinado no Rio de Janeiro, recebeu uma carta assinada pelo Monsenhor Luigi Roberto Cona, assessor para Assuntos Gerais da Secretaria do Vaticano, em nome do Papa Francisco que presta solidariedade pela morte de Henry.

No documento, o pontífice afirma que é “quase um milagre que uma pessoa ferida como Leniel possa encontrar a coragem de recusar ter ódio no coração”.

Outro trecho comovente, o Papa ressalta a fé necessária para a família do menino seguir firme.

“Neste momento, seus familiares sentem que precisam de fortalecer a sua fé, unindo seus corações ao coração do Sucessor de Pedro, cuja fé conta com um apoio especial de Jesus, para confirmar a fé dos seus irmãos".  

Uma amiga da família, que vive há dez anos na Europa, enviou uma correspondência ao Vaticano, contando do ocorrido. Henry morreu no dia 8 de março e supostos assassinos, o vereador Jairinho e a própria mãe do menino, Monique Medeiros, estão presos preventivamente pelo crime de homicídio triplamente qualificado.

No dia 24 de abril, a Secretaria de Estado do país respondeu e o documento foi entregue a Leniel, por correspondência, através da amiga da família. Trechos da carta traziam a percepção do Papa Francisco sobre a tragédia. “Massacre. Loucura humana”, diz.

Leniel afirmou que a carta ratifica que ele está no caminho certo em se opor ao sentimento de vingança, ódio e indiferença.

“Eu e minha mãe ficamos gratos por receber a Benção Apostólica do Papa Francisco. No momento mais difícil de nossas vidas, as palavras de amor e solidariedade transmitidas pelo Santo Padre nos fortalecem na fé, e apoia-nos ainda mais a sermos imitadores de Cristo”, afirmou Leniel à CNN.

Veja a íntegra da correspondência:

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