Montreal Gazette - Facebook/LinkedInAs identidades de duas pessoas encontradas mortas na manhã da última quarta-feira em uma residência em Contrecoeur foram divulgadas. Lisette Corbeil, 56, David Joly, 49, eram bem conhecidos em sua comunidade.
Corbeil foi diretora de projetos estratégicos da Chambre de commerce et d'industrie de la Rive-Sud (câmara de comércio e indústria da Costa Sul), de acordo com seu perfil no LinkedIn. Joly foi vice-presidente da Association chasse et pêche de Contrecoeur (Associação de caça e pesca de Contrecoeur).
No final da quarta-feira, a Sûreté du Québec (Polícia de Québec) se recusou a descrever o incidente como o último feminicídio de Quebec, embora a suspeita de um assassinato seguido de um suicídio tenha sido confirmada.
“A investigação preliminar nos leva a crer que uma mulher foi assassinada e em seguida o homem se suicidou. As autópsias serão realizadas esta semana ”, disse a porta-voz da SQ, Valérie Beauchamp, em uma entrevista pouco depois das 22h.
Investigadores da força provincial foram chamados depois que oficiais da força policial regional de Richelieu-Saint-Laurent, responderam a uma ligação para o 911. A polícia local descobriu os corpos às 11 da manhã em uma residência na rua Marie-Victorin.
A polícia inicialmente descreveu o incidente como “mortes suspeitas” e não disseram que ligação havia entre as duas vítimas.
Um posto de comando da Polícia de Québec foi estabelecido no local.
“Os investigadores se reunirão com parentes e vizinhos. As informações serão examinadas para apurar as circunstâncias do ocorrido ”, disse Beauchamp.
As notícias das mortes deixaram abalado Xavier Barsalou Duval, um dos membros do Parlamento quebequense.
“Lisette Corbeil e David Joly eram ambos muito engajados na vida de Contrecoeur”, escreveu ele em sua página no Facebook. “Tendo tido a oportunidade de os encontrar inúmeras vezes no exercício das minhas funções, não posso esconder que isso, para mim, é um choque.
“Dadas as circunstâncias desta tragédia, o luto será muito mais difícil. … Não pode haver mais feminicídios. ”
Coautoria: Viktória Matos
