MENU

03/11/2021 às 14h40min - Atualizada em 03/11/2021 às 14h40min

Quatro médicos não cooperam com as investigações acerca das suas práticas quanto ao COVID-19

Eles são acusados de oferecer, de forma ilícita, isenções médicas à vacina de COVID-19

Redação North News
CP24
Getty

O regulador médico de Ontário diz que está recorrendo aos tribunais em um esforço para obrigar quatro médicos a cooperar com suas investigações sobre suas práticas em relação ao COVID-19, incluindo a emissão de isenções médicas para vacinas.

 

O Colégio de Médicos e Cirurgiões de Ontário afirma ter entrado com uma ação legal junto ao Tribunal Superior contra a Dra. Mary Elizabeth O'Connor, o Dr. Mark Raymond Trozzi, a Dra. Celeste Jean Thirlwell e a Dra. Rochagne Kilian.

 

O regulador suspendeu na semana passada a licença médica de Kilian, depois de anteriormente impedi-la de emitir isenções médicas das vacinas contra o COVID-19.

 

Trozzi também foi proibido de emitir isenções de vacinas no mês passado.

 

O regulador já havia instado os médicos a serem seletivos na emissão de isenções para as vacinas contra o COVID-19, observando que há pouquíssimos motivos legítimos para não se imunizar contra o vírus.

 

O colégio entrou com quatro notificações de requerimento apresentando suas alegações contra os médicos.

 

Nos documentos, alegam que Killian forneceu isenções de vacinas por meio de um site chamado Enable Air, que "facilita a compra de isenções de vacinação por uma taxa" e que a médica descreve os passaportes de vacinas como um "documento fascista".

 

A notificação também alega que Killian obstruiu a investigação ao se recusar a fornecer registros médicos e informações dos pacientes, alegando que o colégio não tem jurisdição para solicitá-los.

 

Os documentos alegam que Trozzi também se recusou a fornecer registros porque acredita que o regulador "não tem base legal" para obtê-los. Trozzi argumenta que um médico de Ontário é "livre para fornecer isenções médicas relacionadas às vacinações contra o COVID-19 como ele ou ela achar conveniente", de acordo com o aviso.

 

Em sua notificação a respeito de Thirlwell, o colégio alega que ela indicou por meio de um advogado que qualquer tentativa de obter registros de seu escritório sofrerá "resistência física, por segurança privada". Ele também alega que ela assume a posição de que o colégio não tem jurisdição para "policiar" isenções médicas.

 

O regulador alega que O'Connor se recusou a fornecer registros e argumentou que o colégio deve "definir [o que é o] COVID-19".

 

O aviso também diz que O'Connor se referiu às vacinas contra o COVID-19 como "experimentos de terapia genética... administrados à humanidade sem consentimento".


Co-autora: Amanda Rodrigues Leal


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »