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13/05/2022 às 11h31min - Atualizada em 13/05/2022 às 11h31min

Vítima tenta levar 1 milhão de dólares do Metrô

A mulher que foi empurrada para os trilhos do metrô no mês passado na estação Yonge and Bloor está processando o TTC em US$ 1 milhão.

Leandro Mendonça
Reprodução/ TTC
Shamsa Al-Balushi, representada pela Diamond and Diamond Lawyers, apresentou uma reclamação na quarta-feira dizendo que, embora o agressor que a empurrou não fosse um funcionário do TTC, o TTC é responsável pelo incidente.
 
Na noite de domingo, 17 de abril, Al-Balushi foi empurrada para os trilhos e rolou pelos trilhos da estação para evitar ser atropelada pelo trem que se aproximava.
 
“Ela estava gritando de dor. Shamsa ouviu o metrô chegando depois de alguns minutos. Ela estava apavorada. Ela podia ouvir outros passageiros gritando da plataforma”, diz a alegação. “O trem diminuiu a velocidade, mas não parou até chegar à plataforma. Shamsa ficou presa, praticamente imóvel por causa de seus ferimentos, ao lado do trem quando ele parou. Shamsa esperou cerca de 30 minutos para que alguém a ajudasse”.
 

A polícia, os paramédicos e os bombeiros chegaram e Al-Balushi foi levada para o Hospital St. Michael.
 
“O TTC é responsável pelos ferimentos que Shamsa sofreu, na medida em que não implementou protocolos de segurança suficientes na plataforma do metrô, não forneceu supervisão regular dos passageiros, não teve vigilância adequada da plataforma e não respondeu prontamente ao incidente”, diz a reclamação.
 
A alegação diz que Al-Balushi teve costelas quebradas por causa do impacto, dores contínuas nas costas e no pescoço, dor crônica, hematomas e contusões em todo o corpo, incluindo pescoço, cabeça, ombros e distensão dos músculos. Os advogados também alegam trauma psicológico, estresse pós-traumático, ansiedade, depressão, e trauma emocional e psicológico.
 
“A vítima precisou de tratamento médico e precisará gastar com despesas médicas, incluindo, mas não se limitando a, despesas com medicamentos, terapia, reabilitação, tratamento médico e outras formas de cuidados, cujos detalhes completos serão fornecidos antes do julgamento”, diz a denúncia.
 
Três semanas antes do incidente, Al-Balushi conseguiu um novo emprego e ainda está em liberdade condicional, sem direitos a benefícios de trabalho.
 
Edith Frayne, 45, de Toronto, está enfrentando uma acusação de tentativa de homicídio neste caso.

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