Assim que terminou a cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a futura primeira-dama Janja convocou algum dos convidados para celebrar o retorno do petista ao Palácio do Planalto.
A festa da última segunda-feira (12), em Brasília, ficou marcada por um discurso de Lula, no qual o futuro presidente não poupou críticas ao atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL).
Em uma varanda na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, Lula explicou que ia "falar de improviso tudo que não pude no TSE".
Lula fez duras críticas a Bolsonaro e não poupou sequer o sistema judiciário brasileiro, mesmo com a presença de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive de Alexandre de Moraes, presidente do TSE.
Lula chamou Bolsonaro de "aberração" e "pequeno monstro", disse que o atual presidente é fruto da "antipolítica" e que não dá para entender "como e onde" ele surgiu politicamente.
Já em relação ao sistema judiciário, apontou que juízes e ministros costumam decidir casos de acordo com a opinião pública, citando o "mensalão" como exemplo.
Lula citou o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, disse que eles o perseguiram na operação Lava Jato e que prosperaram, uma vez que não houve contenção de seus atos.