O lateral-direito Daniel Alves teve seu contrato rescindido nessa sexta-feira (20) pelo Pumas, time mexicano que ele defendia desde julho do ano passado.
O presidente do Pumas, Leopoldo Silva, afirmou que “o clube reitera seu compromisso de não tolerar atos de qualquer sócio, seja ele quem for, que contrariem o espírito do clube e seus valores”.
“Não podemos permitir que a conduta de uma pessoa prejudique nossa filosofia de trabalho, que tem sido um exemplo ao longo da história”, acrescentou o presidente do clube.
Uma mulher acusa Daniel Alves de tê-la estuprado em uma boate de Barcelona no fim do ano passado. A imprensa local relata que a denunciante diz que Alves introduziu a mão por dentro da roupa íntima dela. Ela acionou a segurança da casa noturna, que chamou a polícia.
Daniel Alves nega as acusações, mas admite que esteve na casa no dia e que ficou lá por “pouco tempo”, sem que nada tivesse acontecido por lá. A equipe do lateral-direito diz que a juíza que determinou a prisão preventiva não deu justificativa para a medida, que as informações da imprensa local são falsas e que foi solicitado segredo de justiça.
Os empresários do jogador embarcaram na noite desta sexta para Barcelona e, no sábado (21), juntamente com a equipe jurídica do atleta, tentarão “resolver a situação”.
Sobre a demissão, o presidente do Pumas teria entrado em contato com o empresário do jogador e informado que a rescisão ocorreu porque o campeonato ainda está em andamento e que não sabe quanto tempo Daniel ficará fora do time. “Foram justos”, diz o estafe do lateral.