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15/07/2024 às 09h57min - Atualizada em 15/07/2024 às 09h57min

“Era para eu estar morto”, diz Trump em primeira entrevista após tentativa de assassinato

Ex-presidente americano falou ao New York Post horas após ataque em comício; Trump sugeriu que a campanha eleitoral poderia ser mais civilizada a partir de agora

Júnior Mendonça
com informações CNN Politics e New York Post
CNN Politics / Reprodução
 
Em entrevista ao jornal New York Post, Donald Trump refletiu sobre como sobreviveu a uma tentativa de assassinato. Ele mostrou ao repórter um grande hematoma no antebraço direito, que disse ter sofrido quando agentes correram para o palco como "linebackers" para protegê-lo.

Durante a entrevista, Trump tinha uma “grande bandagem branca e solta cobrindo a orelha direita”. Segundo o Post, sua equipe informou que o veículo não poderia tirar fotos dele.

“Era para eu estar morto”, afirmou Trump. “Por sorte ou por Deus, muitas pessoas dizem que é por Deus que eu ainda estou aqui”.


Trump comentou sobre as fotos em que ele aparece levantando o punho e dizendo “Lute!”, enquanto tinha sangue no rosto.

“Muitas pessoas dizem que é a foto mais icônica que já viram”, disse Trump. “Eles estão certos, e eu não morri. Normalmente, você precisa morrer para ter uma foto icônica”.

Ele contou ao jornal que queria continuar falando após o tiroteio, mas o Serviço Secreto insistiu que ele fosse ao hospital.

“Eu só queria continuar falando, mas acabei de levar um tiro”, disse ele.

Trump também mencionou que apreciou a ligação que recebeu do presidente Joe Biden, chamando-a de “ótima” e “muito simpática”, segundo o Post. O jornal relatou que Trump sugeriu que a campanha entre eles poderia ser mais civilizada a partir de agora.

Além disso, Trump afirmou estar trabalhando em um novo discurso, com o objetivo de diminuir a polarização nos Estados Unidos.

“Eu quero unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas”.

O ATAQUE
O ex-presidente Donald Trump sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13). Após barulhos de tiros serem ouvidos no local, ele foi retirado do palco sangrando, com um ferimento no rosto.

 
 
Jornalistas que estavam no local relataram que ouviram “uma série de fortes explosões ou estrondos” antes que agentes do Serviço Secreto corressem em direção a Trump.

O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, disparou vários tiros de uma “posição elevada”, do telhado de um prédio, do lado de fora do comício, antes de ser morto pelas equipes de segurança.

Vídeos mostram Trump sendo rapidamente levado embora por agentes, com sangue no rosto.

Além de Thomas, o tiroteio deixou pelo menos um membro da plateia morto e dois outros participantes gravemente feridos, de acordo com o Serviço Secreto.

“O Serviço Secreto dos Estados Unidos respondeu rapidamente com medidas de proteção e o ex-presidente Trump está seguro. Um espectador foi morto e dois ficaram gravemente feridos. Este incidente está atualmente sob investigação e o Serviço Secreto notificou o FBI”, informou Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto dos EUA.

Todos eram homens adultos, disse o tenente-coronel George Bivens, da Polícia Estadual da Pensilvânia.

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