25/07/2024 às 08h37min - Atualizada em 25/07/2024 às 08h37min
Biden faz 1º discurso desde que desistiu das eleições e “passa tocha” para Kamala
Presidente dos Estados Unidos deixou corrida eleitoral no último domingo; a vice-presidente é o nome mais provável para sucedê-lo na indicação democrata
Presidente dos EUA Joe Biden fotografado em maio de 2024 | REUTERS/Amanda Andrade-Rhoades
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, faz seu primeiro discurso à nação desde que desistiu das eleições presidenciais nesta quarta-feira (24). Biden apoiou sua vice-presidente Kamala Harris para sucedê-lo, quando anunciou a desistência.
No discurso, Biden voltou a elogiar Kamala dizendo: “Harris é experiente, resistente e capaz”.
“Em apenas alguns meses, o povo americano escolhe o curso do futuro da América”, disse Biden no raro discurso no Salão Oval.
Ele acrescentou: “Eu fiz minha escolha. Eu divulguei minhas opiniões. Quero agradecer à nossa grande vice-presidente Kamala Harris. Ela é experiente. Ela é durona. Ela é capaz. Ela tem sido uma parceira incrível para mim e líder do nosso país. Agora a escolha cabe a vocês, povo americano: vocês fazem essa escolha.”
Harris consolidou rapidamente o apoio do partido e tornou-se a presumível candidata democrata no início desta semana.
O presidente americano afirmou que está “passando a tocha para uma nova geração” ao explicar sua saída da corrida presidencial de 2024 aos americanos pela primeira vez.
Biden havia divulgado a decisão de deixar a campanha à reeleição no domingo (21) por meio de uma carta em sua conta oficial no X.
“Acredito que é do interesse do meu partido e do país que eu me demita e me concentre exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como presidente durante o resto do meu mandato”, disse ele.
Kamala Harris ainda não foi oficialmente indicada como candidata democrata pelo partido mas é cotada como o nome mais provável, uma vez que já garantiu o apoio suficiente de delegados (figura do sistema eleitoral dos Estados Unidos) para a nomeação.
Presidente dos EUA Joe Biden fotografado em maio de 2024 | REUTERS/Amanda Andrade-Rhoades
