15/03/2021 às 22h56min - Atualizada em 15/03/2021 às 22h56min
Sai Pazuello e entra Marcelo Queiroga: é o 4º ministro da Saúde do governo Bolsonaro
Novo ministro é também presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Redação North News
com informações da CNN e G1
Foto: Divulgação O presidente Jair Bolsonaro escolheu, na noite dessa segunda-feira (15), o médico Marcelo Queiroga para substituir Eduardo Pazuello como ministro da Saúde.
Queiroga se reuniu durante a tarde com Bolsonaro no Palácio do Planalto. Segundo o presidente, a nomeação de Queiroga será publicada na edição desta terça-feira do "Diário Oficial da União" e haverá uma transição de "uma ou duas semanas" entre o novo ministro e o antecessor.
A apoiadores, Bolsonaro falou sobre a escolha. "A conversa foi excelente, já conhecia há alguns anos, então não é uma pessoa que eu tomei conhecimento há poucos dias. Tem tudo, no meu entender, para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento a tudo que o Pazuello fez até hoje."
"Marcelo Queiroga é também gestor, mas muito mais entendido na questão de saúde, vai fazer outros programas que interessem cada vez mais para nós diminuirmos o número de pessoas que vierem a óbito em razão dessa doença, que abalou o mundo todo", prosseguiu o presidente.
Antes de se reunir com Queiroga, Bolsonaro conversou no domingo e nesta segunda com a médica Ludhmila Hajjar. Mas a negociação fracassou, e a médica afirmou que não aceitaria convite para se tornar ministra. Especializada no tratamento da Covid, ela afirmou que não houve "convergência técnica" com Bolsonaro.
À tarde, Eduardo Pazuello concedeu uma entrevista coletiva na qual afirmou que permaneceria no cargo enquanto Bolsonaro buscasse encontrar um substituto.
Quarto ministro
Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga será o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de Covid, há pouco mais de um ano. O Brasil acumula mais de 278 mil mortes em razão da doença.
Antes de Queiroga, comandaram o ministério o médico e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS); o médico Nelson Teich; e o general do Exército Eduardo Pazuello.