O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou hoje (22) que a vacinação contra a covid-19 na Europa "não correu bem". Além disso, também criticou o posicionamento da União Europeia quanto a vacina AstraZeneca dizendo que ela não pode ser "um somatório de egoísmos".
Em primeiro lugar, para ele, "não houve uma capacidade de produção e de entrega correspondente àquilo que era o contratado", o que gerou consequências para todo o continente europeu.
Segundo ele, Portugal, que também foi um país afetado pelo atraso no fornecimento de vacinas, terá de conseguir "no segundo trimestre um número suficiente de vacinas para recuperar o calendário que se atrasou". A meta para o país é chegar a 70% da população vacinada até o final de agosto ou começo de setembro.
"Para isso é preciso que haja vacinas e é preciso que o ritmo de vacinação seja intenso. Não me pronuncio sobre outros calendários nos outros países a uma escala global, prefiro me pronunciar apenas sobre aquilo que é especificamente português e que é a meta desejada para Portugal", acrescentou.
