iSAW Company De 10 a 13 de junho, a ilha de Montreal é convidada a prestigiar a arte de mais de 100 artistas em 20 galerias que irão abrir suas portas para a população local.
Idealizado pela L'Association des galeries d'art contemporain (AGAC), uma organização canadense de galerias sem fins lucrativos, este é o primeiro Gallery Weekend de Montreal. O evento segue os passos de cidades como Paris, Berlim, Cidade do México, entre outras e tem como intuito o incentivo a interação e diálogo entre o público, os galeristas e os artistas - ainda respeitando as medidas protetivas da COVID-19.
O evento foi dividido entre os quatro cantos principais do Centro de Montreal, separando a coleção considerável de galerias em quatro caminhos: Rosemont e Little Italy, Plateau e Mile End, e do porto de Montreal para Sud-Ouest.
“Os fins de semana nas galerias têm crescido em toda parte, porque não há eventos públicos e os colecionadores de arte não podem viajar”, explica Julie Lacroix, diretora da AGAC. Julie disse ainda que as galerias precisam se concentrar em seu público local e, com todas as novas galerias voltando a ativa agora, este é um bom momento para começar.
O evento promete ser um benefício adicional para as galerias. Em 2020 as mudanças forçaram as pessoas a ficarem em casa, o que causou dois efeitos colaterais: as pessoas têm colocado mais energia na decoração e design de seus lares e nos chamados teletrabalhos. O outro efeito é a menor oportunidade para a classe média e alta gastar dinheiro, criando mais renda disponível. O resultado é - entre muitos outros - mais compras de arte.
“Acabou não sendo tão ruim para as galerias e, para algumas, foi um ano melhor”, diz Lacroix. Embora houvesse um tráfego de visitantes menos consistente, as galerias funcionavam em momentos em que nem mesmo os museus recebiam as pessoas..
Dito isso, aqueles que não se imaginam como colecionadores de arte não deveriam achar que o Gallery Weekend não é uma opção. O objetivo final do evento é permitir que qualquer pessoa experimente o mundo da arte que está sendo criado na época nesta geração.
“Queremos que seja totalmente acessível e que todos os que nos visitam se sintam bem-vindos”, afirma Lacroix. “Tendo alguns dias do ano em que é mais um festival como o Nuit Blanche, colocar os holofotes nas galerias, pode levar mais apoio para as artes.”
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Coautoria: Viktória Matos
