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17/02/2022 às 12h03min - Atualizada em 17/02/2022 às 12h03min

Extremistas são descobertos em meio a Comboio da Liberdade

Símbolo neofascista é descoberta em armazém com armas e coletes

Leandro Mendonça
Twitter/RCMA
Em meio a toda boa intenção há alguém querendo se aproveitar. Isso foi descoberto pela polícia de Coutts, Alberta, na última quarta-feira. Um armazém com 13 fuzis, munição de diversos calibres e coletes à prova de balas foi ‘estourado’ pela RCMP no início desta semana. Junto ao material bélico havia um símbolo atrelado ao grupo extremista Diagolon.
 
“Vários indivíduos em Coutts têm fortes laços com organizações de extrema direita e com líderes que estão em Ottawa”, disse o Ministro de Segurança Pública Marco Medicino a repórteres na quarta-feira.
 
O Diagolon é conhecido por ser um grupo neofascista, militarizado e regido por um canadense, veterano da Guerra do Afeganistão. Seu nome é Jeremy MacKenzie e ele ficou nacionalmente conhecido ao dizer em abril de 2021, em uma live, as seguintes palavras.
 
“Nós vamos queimar o Parlamento”.
 
Em New Scotland, província natal de MacKenzie, o extremista foi preso por porte de armas. E desolado disse publicamente:
 
“Todas as minhas armas de fogo adquiridas e possuídas legalmente estão agora em posse do estado”.
 
MacKenzie foi a Ottawa junto ao Comboio da Liberdade para ajudar os manifestantes. Após saber que Trudeau havia proclamado a Lei de Medidas Emergenciais, o antigo infante debochou do Primeiro-Ministro com as seguintes palavras:
 
“Ninguém vai a lugar nenhum. Você não está assustando ninguém. Você quer dançar porra? Vamos dançar. Eu estava pronto para morrer no Afeganistão por uma causa na qual eu nem acreditava ou me importava. Eu me importo muito com isso”.
 
O grupo antivacina Hold Fast, que está presente em Ottawa, postou no Facebook: “Sinto cheiro de guerra civil chegando ao Canadá ”. No Zello, o aplicativo de rádio digital semi-oficial dos ocupantes, um usuário prolífico comentou: “Acho que temos que linchar o Trudeau. Acho que o protesto pacífico terá que começar a mudar.”
O líder do Canada First, um grupo de extrema-direita e antissemita que tem sido visível na ocupação, alertou recentemente que “Trudeau não pode parar o que é inevitável”.
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