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06/04/2022 às 16h28min - Atualizada em 06/04/2022 às 16h28min

Quebec vai se prevenir para evitar mortos em sexta onda

BA.2 virou pauta nesta quarta-feira, na província francófona

Leandro Mendonça
(Graham Hughes/The Canadian Press)
Mesmo que o COVID-19 agora pareça um “resfriado” para a maioria das pessoas vacinadas, manter certas medidas de saúde continua sendo essencial para que Quebec passe pelas próximas ondas, diz Dr. Luc Boileau.
 
“É verdade que, para a maioria, é semelhante a um resfriado. Temos sorte porque fomos vacinados. Para outras [pessoas], mesmo que tenham sido vacinadas, podem desenvolver uma doença grave, especialmente se forem mais velhas”, disse o diretor nacional de saúde pública à comissão parlamentar que estuda o projeto de lei sobre o levantamento do estado de emergência sanitária.

Dr. Boileau estava respondendo a uma pergunta do deputado liberal Monsef Derraji, que lhe falou sobre as observações do primeiro-ministro François Legault, sem nomeá-lo.

 A vacinação "ajuda", disse ele na segunda-feira. "Eu experimentei isso na semana passada, mesmo se você pegar, dá um resfriado, mais ou menos", disse Legault.

Na quarta-feira (06), o Dr Boileau concordou com o primeiro-ministro, sem parecer saber quem o deputado liberal estava citando. "É verdade. Realmente na maioria das vezes é assim, graças à vacinação”, testemunhou diante dos parlamentares.  

A série de perguntas desagradou o Ministro da Saúde, Christian Dubé, que tentou intervir. O presidente da comissão, Luc Provençal, teve que suspender brevemente a sessão e chamar o ministro para uma conversa “particular”.

Medidas serão tomadas com responsabilidade

Assediado por Monsef Derraji, o Dr Boileau explicou que a província de Quebec deve manter as medidas previstas no projeto de lei para continuar as campanhas de vacinação e triagem até o final do ano, em particular permitindo o uso da plataforma Je Contribue.

O Dr Boileau também respondeu inequivocamente à deputada conservadora Claire Samson, que perguntou quais seriam as consequências de não manter certos poderes previstos no Projeto de Lei 28.  

"Se pararmos com tudo isso agora, vamos correr riscos enormes e vamos matar pessoas", disse ele.  
 
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