O inquérito do “Atirador de Halifax” teve mais um capítulo.Evidências comprovarem que o mesmo atirou na própria têmpora, após receber diversos disparos da Polícia Montada Real Canadense (RCMP). O assassinomatou 22 civis, em New Scotland, em 2020.
O legista, Dr. Matthew Bowes, testemunhou que a melhor explicação para um ferimento na cabeça do assassino é que ele disparou uma bala em sua própria têmpora, ao mesmo tempo em que disse que poderia ter sobrevivido a esse ferimento por “minutos” , na cena do crime, em Enfield. Outra hipótese seria de um tiro de caçador, vindo de qualquer ângulo. A Polícia descartou qualquer atirador de elite posicionado para o disparo.
Bowes disse que os ferimentos de bala disparados pelos policiais da RCMP, que precisaram disparar logo após as 11h24 de 19 de abril de 2020 causaram danos aos principais órgãos do assassino que “normalmente matariam uma pessoa em segundos”.
Como resultado, o relatório do legista escrito no dia 6 de outubro de 2020 diz que a morte de Gabriel Wortman, dentista, de 51 anos, ocorreu devido à polícia atirar nele, em vez de ser um suicídio. As provas forenses divulgadas no inquérito mostram que a pistola que o assassino usou para atirar em si, pertencia à oficial da Polícia Montada Real Canadense Heidi Stevenson, a quem Wortman assassinou. O acusado atirou na Oficial e utilizou seu carro patrulha para fugir.
Os policiais Ben MacLeod e Craig Hubley disseram no inquérito que viram o assassino levantando uma pistola prateada, e isso os levou a atirar nele. MacLeod disse em entrevista que, “apesar de ter sido atingido, Gabriel Wortman foi capaz de levar a pistola até à têmpora”. O policial deixou claro que não sabia se o assassino chegou a disparar a arma.