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24/06/2022 às 14h42min - Atualizada em 24/06/2022 às 14h42min

Bolsonaro se manifesta a respeito de aborto

Presidente fala sobre caso específico, ocorrido no Brasil

Leandro Mendonça
Twitter/ AFP

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro chamou de "inaceitável" o fato de uma criança de 11 anos ter interrompido sua gravidez legalmente após ser vítima de estupro, em um país onde o direito ao aborto ainda é muito restrito.

 

 

 

“Quando se trata de sete meses de gravidez, não importa como o bebê foi concebido, ou se o aborto é legal ou não nesse caso. É inaceitável matar esse ser indefeso”, disse o chefe de Estado no Twitter.

 

 

 

“A única certeza sobre esta tragédia é que a menina e o bebê são vítimas, almas inocentes, que não devem pagar por atos dos quais não são culpados, mas ser protegidos”, ele adicionou.

 

 

 

O presidente também postou uma foto de uma incubadora com um bebê nascido prematuro aos 25 meses, quatro meses mais novo que o feto da menina.

 

 

 

Esta última conseguiu finalmente fazer um aborto, depois de uma penosa luta legal. Um hospital inicialmente se recusou a realizar o aborto, por mais legal que fosse, e um juiz a induziu a desistir no início de maio, sugerindo que ela adotasse a criança.

 

 

 

O caso causou rebuliço no Brasil, e o slogan "Criança não é mãe" viralizou nas redes sociais.

 

 

 

No Brasil, a interrupção voluntária da gravidez (IVG) só é autorizada em caso de estupro, risco para a mãe ou malformação grave do feto. Em outros casos, é considerado contravenção, punível com um a três anos de prisão.

 

 

 

Jair Bolsonaro disse repetidamente que, se dependesse dele, o aborto “nunca seria legal” no Brasil.

 

 

 

 


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