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08/08/2022 às 11h03min - Atualizada em 08/08/2022 às 11h03min

Pense bem antes de alugar seu estabelecimento

Vítima ficou chocada com o que encontrou ao despejar inquilinos

Leandro Mendonça
Facebook da vítima
Uma proprietária ficou completamente traumatizada pelo avançado estado de insalubridade em que encontrou sua acomodação, perto de Drummondville, ao retornar de férias.
 

Dezenas de fraldas de adultos sujas, restos de comida decomposta no chão, fezes de gato nas paredes... Carole Forcier não podia acreditar em seus olhos quando retomou seu apartamento no dia 4 de agosto. 
 
“Assim que abri a porta, um calafrio percorreu todo o meu corpo. Cheirava a cadáver e havia insetos por toda parte... A cada passo que eu dava, meu coração se torcia”, disse a proprietária do alojamento em Saint-Bonaventure, na região do Centre-du-Québec.  
 
Por três dias, a Sra. Forcier e seu marido têm tentado desesperadamente limpar a bagunça, que agora parece um verdadeiro "chiqueiro", mas ela não consegue ver o fim. 
“Passamos um dia inteiro queimando lixo, mas está longe de acabar”, suspira aquele que acaba de voltar de férias no Sul, entre dois soluços.

 

Tensões

 
Carole Forcier nunca suspeitou que pudesse haver algum problema com seus inquilinos que moravam em uma casa dividida em duas residências pertencentes a ela.
 
Os vizinhos nunca reclamaram e o aluguel sempre foi pago.
  
“Toda vez que eu avisei que estava saindo para um passeio, eles encontravam um motivo para me impedir”, diz ela, relatando tensões cada vez mais regulares.
 
O casal de inquilinos parou de pagar de repente em julho, culpando uma suposta fraude, antes de finalmente sair de casa um mês depois. 

 

Nada para fazer 

 
A Sra. Forcier apresentou uma queixa à polícia, mas sem sucesso. Segundo ela, as autoridades teriam lhe dito que “não há nada a fazer nesses casos”, já que não há impacto criminal como tal.
 
Se ela pretendia morar em seu apartamento depois que sua casa fosse vendida, não está mais em seus planos. Ela ficou traumatizada com os acontecimentos. 
 
“Tudo o que posso fazer é denunciar essa situação e dizer aos proprietários que fiquem atentos, para evitar que outros sofram o mesmo destino”, concluiu.

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