O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve agir contra o começo do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O atual chefe do Executivo pode dar uma canetada e editar uma medida provisória para manter, a partir de 1º de janeiro de 2023, dia em que Lula tomará posse, a isenção de impostos federais sobre os combustíveis, que terminaria neste ano.
Segundo informações da jornalista Andréia Sadi, a medida teria um impacto de R$ 53 bilhões para os cofres da União.
O valor equivale a cerca de um terço dos R$ 145 bilhões da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que a equipe de Lula quer que seja aprovada no Congresso para cumprir promessas de campanha, como bancar o Bolsa Família em R$ 600 mensais.
A retirada dos impostos sobre os combustíveis foi uma das estratégias utilizadas por Bolsonaro para se reeleger, mas não deu certo.
Além disso, ainda de acordo com Andréia Sadi, o gabinete do ódio, formado por bolsonaristas radicais, tem aconselhado Bolsonaro a assinar qualquer documento com o objetivo de conturbar a transição e, assim, criar problemas para o futuro governo Lula.
A estratégia é chamada de “operação caneta Bic”.