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16/02/2023 às 19h09min - Atualizada em 16/02/2023 às 19h09min

OVNIs abatidos podem estar ligados a empresas privadas, afirma Biden

Não há indicação que objetos estejam relacionados à China ou outros países, reforçou o presidente dos Estados Unidos

Redação North News
com informações CNN
Kevin Lamarque/Reuters
 
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nessa quinta-feira (16), que “nada sugere” que os objetos voadores abatidos na América do Norte recentemente estejam "relacionados ao programa de balões espiões da China ou que fossem veículos de vigilância de qualquer outro país”.

Ainda assim, admitiu que não está claro o que os objetos eram ou seu propósito.

“A avaliação atual da inteligência é que esses três objetos provavelmente eram balões ligados a empresas privadas, instituições de recreação ou pesquisa que estudam o clima ou conduzem outras pesquisas científicas”, explicou Biden.


Dos três objetos foram derrubados recentemente, um foi sobre o Lago Huron, nos EUA, que tinha forma “octogonal” com cordas penduradas e nenhuma carga perceptível; outro foi sobre o norte do Canadá, que parecia ser um balão com uma carga de metal pendurada; e outro na costa do norte do Alasca, que era metálico e quebrou em vários pedaços quando atingiu o gelo do mar.

 
As informações são de autoridades dos EUA de do Canadá.

Elas ressaltam que os objetos eram todos menores em tamanho e voavam a uma altitude muito menor do que o balão chinês abatido em 4 de fevereiro.

Outro ponto abordado por Biden é que não há evidência de que houve um aumento repentino no número de objetos no céu, mas a capacidade de identificá-los foi ampliada com melhora nos sensores.

“Agora estamos vendo mais deles, em parte, devido às medidas que tomamos para aumentar nossos radares”, explicou.

O chefe de Estado afirmou que não busca uma “nova Guerra Fria” com o país asiático, mas que não pedirá desculpas pelo balão abatido. Ainda assim, ressaltou que o incidente mostra a importância de manter abertas as linhas diplomáticas e militares de comunicação.

“Buscamos competição, não conflito com a China. Não estamos procurando uma nova Guerra Fria. Mas não peço desculpas, e vamos competir”, destacou, acrescentando que planeja falar com o presidente chinês, Xi Jinping.

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