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27/02/2023 às 21h56min - Atualizada em 27/02/2023 às 21h56min

Pesquisa mostra divisão sobre privatização da saúde no Canadá

28% dos entrevistados disseram ser a favor de um modelo privado, chamando-o de uma “evolução necessária”

Júnior Mendonça
com informações do CityNews
Carlos Osorio/CBC
 
Uma nova pesquisa descobriu que os canadenses parecem estar divididos quando se trata de privatizar a saúde no país.

De acordo com o Angus Reid Institute, em grande, as pessoas preferem o modelo público de saúde, mas algumas são defensoras do atendimento privado ou “curiosas, mas hesitantes” sobre uma mudança.

39% das pessoas entrevistadas dizem que há “pouco ou nenhum lugar” para a privatização na saúde no Canadá, acrescentando que isso “só agrava os desafios atuais”.


28% dos entrevistados disseram ser a favor de um modelo privado, chamando-o de uma “evolução necessária” na saúde do país. Além disso, boa parte desses entrvistados expressou apoio às opções de “cuidados híbridos” que são vistas em lugares como Austrália, Alemanha e Grã-Bretanha.

Segundo a pesquisa, 33% diz ser “simpatizantes de ambos os lados do debate”.

O relatório diz que o grupo encontra valor potencial na privatização de certos serviços. No entanto, também cita preocupações sobre o acesso aos cuidados de saúde para canadenses de baixa renda.

 
Enquanto a maioria parece ter estabelecido suas posições sobre a privatização, parece haver desacordo sobre o que exatamente o termo significa.

Recentemente, Ontário, Alberta e Saskatchewan tomaram medidas para financiar publicamente cirurgias em clínicas privadas como forma de reduzir o tempo de lista de espera causado pela pandemia da Covid-19.

De acordo com a pesquisa, 51% dos canadenses acham que isso constitui assistência médica “privada”, enquanto 33% discordam.

O conceito de pessoas pagando do próprio bolso pelo tratamento, no entanto, obteve um pouco mais de consenso, com 71% dos entrevistados dizendo que isso constituiria um atendimento privado.

A pesquisa ocorre quando o governo federal está realizando reuniões com os primeiros-ministros do Canadá sobre o acordo de assistência médica de $46 bilhões.

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