O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a indicação de Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Se aprovado no Senado, ele ocupará a vaga aberta após a aposentadoria de Ricardo Lewandowski.
O ex-ministro deixou a Corte por causa da idade-limite para aposentadoria compulsória, de 75 anos. Agora, o Senado irá sabatinar Zanin e referendar a indicação de Lula.
Diversos nomes foram levantados para a sucessão de Lewandowski, mas Cristiano Zanin sempre despontou como favorito de Lula.
O presidente disse publicamente em março que a indicação de Zanin ao STF seria merecida e que “todo mundo entenderia”.
Depois de indicado pelo chefe do Executivo, o candidato à vaga do STF precisa ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter seu nome aprovado no plenário da Casa. São necessários ao menos 41 votos dos 81 senadores.
Quem é Cristiano Zanin? Cristiano Zanin se formou em Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1999. É especialista em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transnacionais.
Em 2004, fundou a Teixeira Zanin Martins Advogados, que funcionou até 2022. Também fundou, em 2018, o Lawfare Institute. Em julho de 2022, fundou a Zanin Martins Advogados com Valeska Zanin Martins, sua esposa.
Foi professor de Direito Civil e Direito Processual Civil na Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp) e é membro do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) e da International Bar Association (IBA).
É sócio efetivo do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e associado fundador do Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial (IBDEE).
Zanin se tornou o principal advogado de Lula nas investigações da Lava Jato, conquistando inúmeras vitórias em processos envolvendo o petista. Ele fazia parte da defesa quando foi feito o pedido de habeas corpus que resultou na anulação das condenações.
Assim, Lula teve os direitos políticos restabelecidos e concorreu às eleições presidenciais de 2022, que lhe garantiram o terceiro mandato como presidente da República.