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16/08/2023 às 10h06min - Atualizada em 16/08/2023 às 10h06min

Desenrola: bancos renegociaram mais de R$ 8 bi em dívidas em quatro semanas

Outro destaque desta fase do programa é a possibilidade de bancos desnegativarem brasileiros com dívidas bancárias de até R$ 100,00; até aqui 5 milhões de clientes tiveram o nome limpo

Júnior Mendonça
com informações CNN
RafaPress/Getty Images
 
O Desenrola soma R$ 8,1 bilhões em dívidas renegociadas por bancos, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no período entre 17 de julho a 11 de agosto.

Os números dizem respeito a Faixa 2 do Desenrola, em que débitos bancários são negociados por bancos em condições especiais. São incluídas dívidas de clientes com renda superior a 2 salários mínimos e menor que R$ 20 mil e que não estejam incluídos no Cadastro Único.

Ao todo foram renegociados 1,296 milhão de contratos, beneficiando 985 mil clientes bancários. A adesão ao programa irá até o dia 31 de dezembro.

Outro destaque desta fase do programa é a possibilidade de bancos desnegativarem brasileiros com dívidas bancárias de até R$ 100,00. Segundo a Febraban, até aqui 5 milhões de clientes tiveram o nome limpo.

O prazo para essa baixa de registros se encerrou em 27 de julho. Esse balanço não inclui baixas de registros de outros credores não bancários.

Segundo o
presidente da Febraban, Isaac Sidney, “os números do Desenrola falam por si e são uma grande satisfação para todos, bancos, governo e a sociedade. A grande adesão e o interesse pelo programa na Faixa 2 são uma amostra do que virá em setembro, com a Faixa 1”.

No âmbito do Desenrola, cada banco adota políticas próprias para renegociação. As condições são diferenciadas e cabe a cada instituição financeira que aderir ao programa defini-la.

Expectativa é R$ 50 bi em renegociações
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a expectativa do governo é que o Desenrola renegocie R$ 50 bilhões em dívidas bancárias até o final do ano .

“Se tem uma coisa que é verdade no Brasil é que as pessoas têm muito apreço por manter o seu nome, mas, com essas taxas de juros, nem sempre conseguem”, afirmou o ministro.

Para ele, às vezes as pessoas entram num crediário, num crédito rotativo do cartão de crédito e não consegue sair. “O governo, pela primeira vez, está fazendo um amplo programa para equacionar esse problema e permitir às famílias que voltem ao consumo de maneira sustentável”.

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