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19/09/2023 às 10h56min - Atualizada em 19/09/2023 às 10h56min

Brasil tem alerta de perigo por superonda de calor; veja regiões afetadas

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de nível laranja (perigo) para a onda de calor que deve atingir o Brasil até o dia 22 de setembro

Júnior Mendonça
com informações CNN
Rovena Rosa/Agência Brasil
 
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de nível laranja (perigo) para uma onda de calor que deve atingir o Brasil até o dia 22 de setembro.

Os locais mais afetados devem ser:
  • Mato Grosso do Sul,
  • São Paulo,
  • Mato Grosso,
  • norte do Paraná,
  • oeste de Goiás,
  • sudoeste de Tocantins
  • e a região do Triângulo Mineiro.
Veja também uma lista completa dos municípios inclusos no aviso de onda de calor.

Segundo os protocolos internacionais seguidos pelo Inmet, o aviso meteorológico é emitido quando as temperaturas, neste caso as máximas, ficam pelo menos 5 °C acima da média histórica do período.

A previsão é de que as temperaturas passem dos 40 °C em áreas das regiões Centro-Oeste e Norte, e no interior de São Paulo.

Junto com a onda de calor, há previsão de baixos índices de umidade relativa do ar para a área de abrangência do aviso.

Os avisos podem ser amarelos (perigo potencial), laranjas (perigo) ou vermelhos (grande perigo) e a intensidade está relacionada ao número de dias consecutivos do fenômeno.

O aviso de onda de calor foi emitido às 11h de segunda e deve permanecer até as 18h da sexta-feira (22).

No entanto, o Inmet aponta uma possível piora da situação a partir de sábado (23). Por isso, o aviso será reavaliado diariamente ao longo da semana.

O que é uma onda de calor?
Segundo o Inmet, uma onda de calor é promovida por condições de tempo predominantemente seco, com aumento da insolação. O fenômeno é favorecido pela subsidência atmosférica – quando a pressão atmosférica entre os níveis médios e a superfície aumenta, gerando um aumento na temperatura da massa de ar.

Esse padrão de subsidência atmosférica, junto ao escoamento dos ventos níveis superiores da atmosfera, faz com que a onda de calor persista.

Conforme explicou a meteorologista da MetSul, Estael Sias, à CNN: “[O calor] cria o mecanismo de feedback, em que o ar seco esquenta mais a atmosfera e a atmosfera acaba deixando o ar mais seco. Ele forma uma verdadeira cúpula de calor. A gente tem que imaginar como se fosse uma tampa de panela segurando esse calor em superfície e a cada dia que passa mantendo esse ar seco”.

Apesar da prevalência de tempo seco, dentro da onda de calor também podem ocorrer chuvas intensas localizadas.

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