As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam ter realizado ataques “ao longo da linha de contato” com a Faixa de Gaza durante a noite desse domingo (22) para “matar esquadrões terroristas” enquanto intensificam os bombardeios no enclave palestino. A previsão é que os israelenses façam um ataque terrestre robusto nos próximos dias.
“Os ataques blindados e de infantaria foram realizados durante a noite. Essas ofensivas são ataques para matar esquadrões terroristas, preparando para a nossa próxima fase da guerra”, disse o contra-almirante Daniel Hagari nesta segunda-feira (23).
A ofensiva também visava localizar e procurar pessoas feitas reféns durante os ataques terroristas do grupo radical islâmico Hamas a Israel em 7 de outubro antes dos “próximos estágios da guerra”, acrescentou Hagari.
Militantes do Hamas mataram 1.400 pessoas em Israel durante a sua incursão no início deste mês e fizeram centenas de pessoas como reféns.
Desde então, as FDI aumentaram a sua repressão militar em Gaza, ao mesmo tempo que inundavam a fronteira com tropas.
Também lançou ataques na Cisjordânia ocupada desde a incursão do Hamas, prendendo centenas de palestinos que supostamente incluíam legisladores, figuras proeminentes, jornalistas e antigos detidos que cumpriram penas prolongadas em prisões israelenses.
Mais de seis mil pessoas já perderam a vida na guerra entre Israel e o Hamas. Nesse domingo (22), o Ministério da Saúde palestino informou que o número de mortos na Faixa de Gaza subiu para 4.651 vítimas. Destas, 40% seriam crianças. O número de feridos em Gaza também subiu, e foi para 15.898.
Em Israel, foram confirmadas em torno de 1,4 mil mortes e mais de 4 mil feridos, a maior parte deles no dia 7.
Hagari disse nesta segunda-feira que os ataques aéreos israelenses nas últimas 24 horas atingiram “centenas de alvos terroristas” em Gaza, incluindo a rede de túneis usada pelo Hamas.