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08/12/2023 às 14h45min - Atualizada em 08/12/2023 às 14h45min

"Potencial risco": Marinha do Brasil monitora a movimentação política entre a Venezuela e Guiana

Almirante afirmou que encara o fato como possível ameaça à manutenção da paz no entorno estratégico do Brasil

Redação North News
com informações CNN
Cartaz exibido durante marcha em Caracas em apoio a referendo sobre território em disputa de Essequibo, em 15/11/2023 (Reuters/Leonardo Fernández Viloria)
 
A Marinha do Brasil está monitorando a movimentação política entre a Venezuela e Guiana sobre o território de Essequibo.

O comandante da Marinha, almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, afirmou nessa sexta-feira (8) que a situação “coloca em potencial risco os interesses nacionais” e encara o fato como possível ameaça à manutenção da paz no entorno estratégico do Brasil.

A escalada de tensão nos países vizinhos aumenta a atenção às movimentações marítimas. Essequibo tem mais de 159 mil km2, corresponde a mais de 75% do território total da Guiana e é rica em petróleo e recursos naturais.

Grande parte da exploração petrolífera é feita em plataformas marítimas, por empresas como a americana ExxonMobil. O presidente venezuelano Nicolás Maduro já deu um ultimato público às companhias estrangeiras.

Ele propôs a aprovação de uma lei que estabeleça prazo para a saída das empresas, indicando o início da operação pela PDVSA, estatal de petróleo da Venezuela.

Olsen explicou que a Marinha está de prontidão para apoiar a política externa do Brasil e proteger as infraestruturas críticas em águas jurisdicionais brasileiras, em alinhamento com o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa.

Na tarde desta sexta, o Conselho de Segurança das Nações Unidas discute o potencial conflito, a pedido da delegação da Guiana na ONU. A subsecretária da ONU para Assuntos Políticos, Rosemary DiCarlo, vai informar o Conselho sobre os desdobramentos.

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