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22/12/2023 às 10h53min - Atualizada em 22/12/2023 às 10h53min

Verão brasileiro começa em meio a recordes de temperatura no ano e com espera de mais calor em 2024

Este não será um verão habitual devido ao fenômeno El Niño, que já havia afetado todo o país com recordes de alta na temperatura em 2023

Redação North News
com informações CNN
Bruno Rocha/Enquadrar/Estadão Conteúdo via CNN
 
Sob o cenário de um ano de recordes de calor no Brasil, o verão começa hoje (22).

Até o outono, com início em 20 de março, o país terá três meses de dias mais quentes e abafados, e, em algumas regiões, pancadas de chuva mais recorrentes à tarde e à noite.

Porém, segundo o Climatempo, este não será um verão habitual devido ao fenômeno El Niño, que já havia afetado todo o país com altas históricas na temperatura em 2023.

Haverá diminuição nas chuvas nas regiões Norte, o que atrasará a recuperação do nível de água dos rios, e Nordeste, e o aumento no Sul, além da alteração da distribuição de chuvas no Centro-Oeste e no Sudeste.

Ano de recordes
O Brasil teve recordes na temperatura média por cinco meses seguidos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com destaque para setembro.

O nono mês do ano teve a maior diferença entre a temperatura registrada e a média histórica desde 1961.

As ondas de calor extremo que atingiram o país foram causadas pelo El Niño, segundo o Inmet, além de outros fatores como o aumento da temperatura global da superfície da Terra pelo aumento de emissões de gases do efeito estufa.

O fenômeno atingiu todo o planeta: segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 foi o mais quente em 174 anos de medições meteorológicas.

Mais calor em 2024?
A quem se incomodou com o calor extremo no Brasil nos últimos meses, o ano de 2024 não deve dar trégua.

Isso ocorre também devido ao El Niño, com clima mais seco até abril e chuvas abaixo da média no Norte e no Nordeste. Além disso, o fenômeno deverá agravar o calor no país.

“A gente vai ter temperaturas acima da média em boa parte do Brasil”, disse o meteorologista do Climatempo Guilherme Borges à CNN.

Porém, como as previsões para ondas de calor ocorrem com um prazo curto, de antecedência de uma a duas semanas, é difícil antever com clareza quais serão os momentos de calor mais agudo nos próximos meses.

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