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08/05/2024 às 13h19min - Atualizada em 08/05/2024 às 13h19min

Chega a 100 o número de mortos no Rio Grande do Sul; 128 estão desaparecidos após enchentes

Mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas em 417 municípios; 372 pessoas estão feridas

Redação North News
com informações CNN
Equipes utilizam moto aquática para resgatar vítimas da enchente em Porto Alegre (RS) | Donaldo Hadlich/Código 19/Estadão Conteúdo
 
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou, em balanço divulgado no início da tarde desta quarta-feira (8), que chegou a 100 o número de pessoas mortas em decorrência das chuvas que castigam o estado desde o início da semana passada. Há ainda 372 feridos e 128 desaparecidos.

Em todo o estado, 1.456.820 pessoas foram afetadas em 417 municípios. Desse total, 163.720 estão desalojadas e 66.761 foram levadas a abrigos temporários. Veja aqui a lista das cidades afetadas.

Além das mortes confirmadas, o estado tem quatro óbitos sob investigação. Isso quer dizer que as autoridades ainda estão aguardando confirmação para saber se essas mortes têm ou não relação com as chuvas.


Balanço
  • Óbitos confirmados: 100
  • Óbitos em investigação: 4
  • Municípios afetados: 417
  • Pessoas afetadas: 1.456.820
  • Desalojados: 163.720
  • Pessoas em abrigos: 66.761
  • Feridos: 372
  • Desaparecidos: 128
Nível do Guaíba começa a baixar
Às 11h desta quarta, o nível do lago Guaíba, em Porto Alegre, chegou a 5,10 metros. O nível mais alto desde a semana passada foi de 5,33 metros, registrado às 8h do domingo (5) e às 20h da segunda-feira (6).

Apesar da queda, a situação ainda é bastante preocupante, já que a cota de alerta é de 2,5 metros e a cota de inundação, de 3 metros. Até então, o nível mais alto que havia sido registrado no Guaíba foi em 1941, quando ficou entre 4,75 e 4,76 metros.

Estado deverá receber mais chuvas
O Rio Grande do Sul deverá continuar a receber chuvas de alta intensidade e com fortes rajadas de vento até o fim de semana, segundo previsão da Climatempo.

O estado deverá ser atingido, a partir de hoje, por uma frente fria formada após a formação de um ciclone extratropical em alto mar na Argentina. O sul do estado e as áreas que fazem fronteira com o Uruguai têm alerta para perigo extremo.

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