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26/07/2024 às 10h03min - Atualizada em 26/07/2024 às 10h03min

Funcionário do Canadá recebe pena de prisão por espiar treino com drone nas Olimpíadas

Canadenses filmaram treino da equipe feminina de futebol da Nova Zelândia com drone

Redação North News
com informações CNN
Prédio do Canadá na Vila Olímpica de Paris 2024 | Kevin Voigt/GettyImages
 
Uma funcionária da seleção canadense de futebol feminino foi condenada a oito meses de prisão com pena suspensa depois de pilotar um drone para filmar o treino a portas fechadas da seleção feminina de futebol da Nova Zelândia, na última segunda-feira (22), informou a promotoria de Saint-Etienne em um comunicado.

O Comitê Olímpico Canadense (COC) pediu desculpas formalmente na quarta (24) depois que o Comitê Olímpico da Nova Zelândia apresentou uma denúncia de que o treino da seleção feminina de futebol foi gravado por um drone em Saint-Étienne, uma cidade 400 quilômetros (250 milhas) ao sul da capital francesa, onde a partida será disputada.

Atual campeão olímpico, o Canadá enfrentará a Nova Zelândia nesta quinta-feira (25), pela fase de grupos da Olimpíada.


O COC anunciou mais tarde que dois membros da equipe olímpica canadense seriam mandados para casa imediatamente: Joseph Lombardi, que o COC diz ser um “analista não credenciado do Canada Soccer”, e a assistente técnica Jasmine Mander, para quem Lombardi enviou seu relatório.

Além disso, o COC disse que aceitará a oferta da técnica Bev Priestman de “não estar presente na partida contra a Nova Zelândia”.

Segundo a promotoria de Saint-Etienne, na segunda-feira, 22 de julho, os policiais presentes “foram informados pelo supervisor dos locais de treinamento olímpico localizados em Saint-Etienne da presença de um drone pairando no ar acima do estádio”, depois de ser avisado pelo técnico do time de futebol da Nova Zelândia, que, segundo o promotor, suspendeu os treinos.

“A polícia então deteve o piloto do drone, que era cidadão canadense, de 43 anos, e que havia filmado a sessão de treinamento a portas fechadas da seleção feminina da Nova Zelândia usando uma câmera drone”, disse o comunicado, sem nomear o indivíduo em questão.

A promotoria acrescentou que, após ser colocado sob custódia, o indivíduo alegou que “era treinador de equipes de futebol no Canadá e estava na França no exercício de outras funções como analista desportivo independente, trabalhando para a federação canadense de futebol”.

O drone foi posteriormente apreendido junto com outros dispositivos eletrônicos em seu quarto de hotel, acrescentando que no sábado, 20 de julho, houve outra gravação de drone do treino da equipe da Nova Zelândia.

O comunicado anuncia que, na presença do seu advogado, após admitir os fatos, o canadense “aceitou a pena de prisão suspensa de oito meses”. Ainda acrescentou que o assistente da seleção canadense — cujo nome não foi mencionado no comunicado — também foi interrogado.

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