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14/01/2025 às 20h29min - Atualizada em 14/01/2025 às 20h29min

Crise na segurança pública: governo brasileiro envia Força Nacional a Rondônia

Capital do Estado, Porto Velho, amanheceu sem transporte coletivo nesta terça-feira após uma série de ataques de incêndios a ônibus

Redação North News
com informações CNN e Agência Brasil
Foto: PMRO/Divulgação via Agência Brasil
 
Uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, assinada nesta terça-feira, 14 de janeiro, autoriza o emprego da Força Nacional em Porto Velho (RO).

O efetivo vai atuar em apoio ao governo local, com o objetivo de preservar a ordem pública e garantir a segurança das pessoas e do patrimônio.

A medida é uma resposta aos recentes incidentes que resultaram na interrupção da circulação de ônibus na capital, após veículos serem incendiados. A portaria prevê o emprego da tropa por um período inicial de 90 dias.


O quantitativo de profissionais que vão compor o efetivo obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Segundo o MJSP, agentes da Força Nacional atuam no estado desde setembro de 2024 em ação de combate a queimadas e crimes ambientais.

Onda de crimes
A capital de Rondônia, Porto Velho, amanheceu sem transporte coletivo nesta terça-feira (14) após uma série de ataques de incêndios a ônibus.

Os atos resultaram na paralisação completa do serviço e deixaram milhares de passageiros sem opção de deslocamento.

De acordo com autoridades locais, os ataques e as ameaças a trabalhadores são uma reação à Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura, cuja primeira fase foi deflagrada no fim de 2024.

Concentrada em conjuntos habitacionais que, segundo a Polícia Militar (PM), são dominados por organizações criminosas, a operação já resultou na retomada de cerca de 70 apartamentos invadidos por bandidos que expulsaram os moradores, bem como na apreensão de drogas e armas.

“A facção [criminosa] obtém lucro não apenas com a venda de drogas, mas também com roubos e com venda e aluguéis desses imóveis”, afirma o comandante do 9º Batalhão, tenente-coronel Ewerson Pontes, em nota divulgada pela PM.

Na noite do último domingo, poucos dias após a PM deflagrar a primeira fase da operação, criminosos mataram a tiros o cabo Fábio Martins, do Batalhão de Polícia Ambiental. Já no dia seguinte, a corporação deflagrou a segunda fase da Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura, desta vez no conjunto habitacional Orgulho do Madeira.

A própria PM reconheceu, em nota, que mobilizou mais de 200 policiais em uma “resposta enérgica do Estado ao crime que vitimou o cabo Fábio Martins”
 

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