Dois ex-paramédicos foram considerados culpados de não dar a assistência necessária para um jovem de 19 anos que morreu após ser baleado. A decisão foi proferida pelo juiz Harrison Arrell dizendo que os acusados ignoraram o treinamento no dia do crime.
O caso aconteceu em dezembro 2017. Yosif Al-Hasnawi foi baleado depois de intervir em uma briga entre dois jovens e um homem mais velho. Um relatório da Unidade de Investigações Especiais (SIU, na sigla em inglês) apontou que a vítima chegou ao hospital 40 minutos depois que a polícia foi chamada. Ao chegar na unidade, morreu após 10 minutos.
Os acusados são Steve Snively, de 55 anos, e Christopher Marchant, de 32 anos. A promotoria acusou os dois de não prestar o atendimento necessário que poderia ter salvado o garoto. Os advogados dos ex-paramédicos disseram que eles acreditavam que o adolescente tinha sido baleado com uma arma BB ou Pellet e que os ferimentos não eram graves. O advogado Jeffrey Manishen, que representou Marchant, disse que a ferida não parecia grave e que não havia sangue visível.
Segundo a promotoria, especialistas médicos, que testemunharam em tribunal, atestaram o fato de que a extensão da ferida pode não ser visível de fora.
A investigação apontou que o jovem foram baleado com uma arma arma calibre 22.
O pai da vítima disse a repórteres naquela época que os paramédicos achavam que o jovem estava "atuando" e que riram quando ele disse a eles que estava com dor e que não conseguia respirar.