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08/06/2021 às 08h18min - Atualizada em 08/06/2021 às 08h18min

Ex-paramédicos culpados de não dar assistência necessária para jovem que morreu

O caso aconteceu em 2017, em Hamilton

Redação North News
Foto: Divulgação
Dois ex-paramédicos foram considerados culpados de não dar a assistência necessária para um jovem de 19 anos que morreu após ser baleado. A decisão foi proferida pelo juiz Harrison Arrell dizendo que os acusados ignoraram o treinamento no dia do crime.

O caso aconteceu em dezembro 2017. Yosif Al-Hasnawi foi baleado depois de intervir em uma briga entre dois jovens e um homem mais velho. Um relatório da Unidade de Investigações Especiais (SIU, na sigla em inglês) apontou que a vítima chegou ao hospital 40 minutos depois que a polícia foi chamada. Ao chegar na unidade, morreu após 10 minutos.

Os acusados são Steve Snively, de 55 anos, e Christopher Marchant, de 32 anos. A promotoria acusou os dois de não prestar o atendimento necessário que poderia ter salvado o garoto. Os advogados dos ex-paramédicos disseram que eles acreditavam que o adolescente tinha sido baleado com uma arma BB ou Pellet e que os ferimentos não eram graves. O advogado Jeffrey Manishen, que representou Marchant, disse que a ferida não parecia grave e que não havia sangue visível.

Segundo a promotoria, especialistas médicos, que testemunharam em tribunal, atestaram o fato de que a extensão da ferida pode não ser visível de fora.

A investigação apontou que o jovem foram baleado com uma arma arma calibre 22.

O pai da vítima disse a repórteres naquela época que os paramédicos achavam que o jovem estava "atuando" e que riram quando ele disse a eles que estava com dor e que não conseguia respirar. 

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