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20/09/2022 às 09h35min - Atualizada em 20/09/2022 às 09h35min

Bolsonaro é atacado em Nova York

Projeções são colocadas em prédio

Reprodução/Twitter

Ao longo da madrugada desta terça-feira (20), imagens contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) foram projetadas no prédio da Assembléia-Geral da ONU . O mandatário brasileiro será o primeiro a discursar no evento, que acontece nas próximas horas.

Fotos do rosto de Bolsonaro apareceram na fachada do prédio da Organização das Nações Unidas acompanhados dos dizeres 'Mentiroso', Vergonha Brasileira' e 'Desgraça' em diferentes línguas.

Não é a primeira vez que o presidente brasileiro é alvo de críticas durante o evento. No ano passado, um caminhão com três telões circulou pelas ruas de Nova York exibindo a mensagem "Bolsonaro is burning the Amazon" (Bolsonaro está queimando a Amazônia). A ação foi feita pela US Network in Brazil.

Após participar do 
funeral de Elizabeth II em Londres
 , o presidente desembarcou nos Estados Unidos no início da noite desta segunda-feira em Nova York, nos Estados Unidos, para participar da 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Neste ano, é esperado que cerca de 130 chefes de Estado e de governo participem do evento, que tem como tema "Um divisor de águas: soluções transformadoras para desafios interconectados".

Além de Jair Bolsonaro, a comitiva do país conta, entre outras pessoas, com a primeira-dama, Michelle, e com o Ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França. Após realizar a abertura do evento, Bolsonaro tem encontros agendados com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, e com o presidente do Equador, Guillermo Lasso. Duas outras reuniões bilaterais anteriormente previstas foram canceladas: com os presidentes guatemalteco, Alejando Giammatei, e sérvio, Aleksandar Vucic.


Dois discursos preparados

Bolsonaro preparou dois discursos para a Assembleia da ONU: um com teor mais abrangente  como a preservação da Amazônia, defendendo as políticas do governo no enfrentamento do desmatamento e o papel do Brasil na crise de alimentos em meio à guerra da Ucrânia. E outro, mais agressivo ao qual Bolsonaro pode retomar ataques às urnas eletrônicas e ao Supremo Tribunal Federal (STF), diz o texto.


Na semana passada Bolsonaro disse ao público evangélico que se arrependeu de falas insensíveis sobre a pandemia e essa mudança de atitude teria surtido um efeito positivo. Os ministros do Centrão, Ciro Nogueira e Fábio Faria, além do presidente da Câmara, Arthur Lira, e o estrategista digital Sérgio Lima passaram a defender a moderação no discurso. Para a ala mais moderada, os ataques ao sistema eleitoral e à segurança das urnas eletrônicas prejudicam o presidente na busca pelos indecisos. ​


 


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