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23/12/2022 às 23h01min - Atualizada em 23/12/2022 às 23h01min

Coronel ligado a massacre do Carandiru rejeita cargo no governo Lula

Nivaldo Restivo havia sido anunciado para chefiar a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Júnior Mendonça
Redação North News
Charles Sholl/Raw Image/Estadão Conteúdo e Marcelo Camargo/Agência Brasil
 
O coronel Nivaldo Restivo rejeitou o convite feito pelo futuro ministro Flávio Dino e não fará parte do 'time Lula'.

Ele 
havia sido anunciado para chefiar a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em nota divulgada nessa sexta-feira (23), Restivo alegou ter “questões familiares de natureza pessoal” para acompanhar.

A indicação de Restivo foi alvo de críticas por uma ligação com o massacre do Carandiru.

O coronel era, à época, tenente do Batalhão de Choque e responsável pelo suprimento do material logístico da tropa em ação. O massacre cometido por policiais resultou na morte de 111 presos no Carandiru.

“Conversei com o Ministro Flávio Dino. Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe. Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão”, afirmou o coronel.

“A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal”, completou.

Esta é a segunda 'baixa' da futura equipe de Dino.

A primeira foi o recuo envolvendo a escolha do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. O futuro ministro anunciou Edmar Camata para o comando da PRF, mas cancelou a indicação após a divulgação de posicionamentos do policial rodoviário federal a favor da Lava Jato e da prisão de Lula, em 2018.

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