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16/01/2023 às 09h43min - Atualizada em 16/01/2023 às 09h43min

Polícia prende mais um médico anestesista acusado de estupro no Rio de Janeiro

Nos equipamentos eletrônicos do suspeito policiais encontraram mais de 20 mil arquivos com imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes

Júnior Mendonça
Redação North News
Reprodução/TV Globo
 
Mais um médico anestesista foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por envolvimento com crimes sexuais.

A prisão do suspeito, que é colombiano, aconteceu na manhã dessa segunda-feira (16). Ele é acusado de estupro de vulnerável.

Em um comunicado a Polícia Civil deivulgou que o médico foi preso por agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), na própria residência, na Barra da Tijuca.


Os policiais cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão. O médico é suspeito de estuprar pacientes sedadas, durante cirurgias, em hospitais das redes pública e particular. A Polícia Civil informou que ele tinha o hábito de filmar o ato do crime e colecionar as imagens.

 
Em julho do ano passado, outro anestesista foi preso após estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele está preso e a justiça negou o habeas corpus em novembro.

O colombiano preso nessa segunda-feira responde também a inquérito por produção e armazenamento de cenas de abuso infantojuvenil. Foram encontrados nos equipamentos eletrônicos do médico mais de 20 mil arquivos com imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.

“A análise do material chamou a atenção pela gravidade e quantidade de arquivos, que incluíam até bebês com menos de um ano de vida”, detalhou a polícia em nota.

As investigações começaram no mês passado, com o compartilhamento de informações entre o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) da Polícia Federal com a Inteligência do 2º Departamento de Polícia de Área (DPA) da Polícia Civil.

"A partir de agora, a polícia espera avançar nas investigações, levantando todas as unidades nas quais o médico trabalha, e encontrar novas possíveis vítimas", finalizou em nota a Polícia Civil.

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