Testes de DNA realizados durante a investigação do caso de Daniel Alves demonstram que houve penetração durante a relação sexual entre o jogador e a mulher que o acusa de agressão sexual.
De acordo com fontes ouvidas pelo jornal espanhol El Periódico, os resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses da Espanha teriam demonstrado que as amostras intravaginais coletadas na vítima compatíveis com sêmen tem o DNA de Alves.
Segundo El Periódico, Alves mudou sua versão dos fatos três vezes desde o início da investigação. Ele teria afirmado ao juiz, no final de janeiro, que teria feito apenas sexo oral com a mulher, de forma consensual.
DENÚNCIA E INVESTIGAÇÃO Em 10 de janeiro, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha confirmou que Daniel Alves estava sendo investigado após ser acusado de agressão sexual em uma boate de Barcelona em dezembro.
A mulher que denuncia o jogador disse à Justiça que ele a agrediu e a estuprou em um banheiro da casa noturna em Barcelona.
A denunciante diz que estava com amigos e amigas em uma sala VIP da boate, onde as mulheres teriam sido chamadas para a mesa de Daniel Alves.
“Mais tarde, ele ficou atrás da vítima e começou a dizer coisas para ela que ela não entendia, possivelmente porque eram em português. Foi então que ele teria agarrado a mão dela e a levado ao seu pênis, gesto que repetiu duas vezes, apesar da resistência dela. Então, apontando para uma porta que ela não sabia onde dava, Daniel Alves disse a ela para segui-lo e entrar”, aponta o El Periódico.
A mulher pontuou no depoimento que, quando percebeu que era um banheiro, tentou sair, mas que o jogador fechou a porta e a impediu de ir embora, ainda de acordo com a publicação.
A matéria também expõe que, segundo a mulher, ela teria saído do local em estado de choque. Após ser atendida pela equipe da boate, teria sido transferida para um hospital, onde fez um exame “em busca de restos biológicos que ajudam a provar sua reivindicação [acusação]”.
Segundo as fontes do jornal, o laudo médico confirmaria que “há algumas lesões compatíveis com a luta”. Há câmeras de segurança na sala VIP onde ambos estavam, mas não no banheiro. As imagens condizem com a versão da vítima (até onde foi gravado), informa o jornal.