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09/05/2023 às 11h36min - Atualizada em 09/05/2023 às 11h36min

Diplomata canadense é expulsa da China em vingança por expulsão de diplomata chinês do Canadá

Além disso, governo chinês prometeu medidas retaliatórias não especificadas

Júnior Mendonça
com informações The Canadian Press
CTV News | Reprodução
 
A China declarou a diplomata canadense Jennifer Lynn Lalonde como "persona non grata" em retaliação à expulsão de Ottawa de um funcionário consular chinês, que a agência de espionagem do Canadá alegou estar envolvido em uma conspiração para intimidar o parlamentar conservador Michael Chong e seus parentes em Hong Kong.

O Ministério das Relações Exteriores da China publicou um comunicado em seu site em inglês dizendo que a China estava implantando uma "contramedida recíproca ao movimento inescrupuloso do Canadá", que disse "condenar veementemente e se opor firmemente".

O comunicado disse que Jennifer Lynn Lalonde, cônsul do Consulado Geral do Canadá em Xangai, foi convidada a sair antes de 13 de maio e que a China se reserva o direito de reagir posteriormente.


Na segunda-feira, a ministra das Relações Exteriores, Melanie Joly, divulgou uma declaração de que o Canadá havia declarado o diplomata Zhao Wei, baseado em Toronto, como "persona non grata".

Os pedidos de expulsão de Zhao começaram na semana passada, após uma reportagem do Globe and Mail de que o Serviço de Inteligência de Segurança do Canadá (CSIS) tinha informações em 2021 de que o governo chinês estava procurando maneiras de intimidar Chong e seus parentes em Hong Kong. O governo federal confirmou esse relatório.

Após o anúncio de Joly, a embaixada da China em Ottawa emitiu um comunicado acusando o Canadá de violar a lei internacional e agir com base no sentimento anti-chinês.

O comunicado disse que a medida "sabotou" as relações entre a China e o Canadá, de acordo com uma tradução oficial para o inglês fornecida pela embaixada, e prometeu medidas retaliatórias não especificadas.

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