BREAKING: Greve retomada nos portos da Colúmbia Britânica após acordo provisório rejeitado

“A liderança da International Longshore Workers Union Canada está escolhendo prejudicar ainda mais a economia do Canadá, a reputação internacional e, mais importante, os canadenses, seus meios de subsistência e todos aqueles que dependem de uma cadeia de suprimentos estável”, disse o comunicado da BC Maritime Employers Association

THE CANADIAN PRESS/Ethan Cairns

 

Os trabalhadores dos portos da Colúmbia Britânica (BC) voltaram aos piquetes nessa terça-feira, depois que um acordo provisório para acabar com a greve foi rejeitado pela liderança sindical.

O acordo foi proposto por um mediador após a intervenção do ministro federal do Trabalho na tentativa de encerrar a ação trabalhista e foi homologado em 13 de julho.

Em um comunicado, o International Longshore Workers Union Canada diz que o acordo foi rejeitado, não dando nenhuma indicação de que tenha sido enviado aos membros para votação.

"O ILWU Canada Longshore Caucus não acredita que as recomendações tenham a capacidade de proteger nossos empregos agora ou no futuro", disse um comunicado. "Nossa posição desde o primeiro dia tem sido proteger nossa jurisdição e esta posição não mudou".

O prazo de quatro anos do acordo coletivo foi "longo demais" e as demandas de custo de vida não foram atendidas, diz o comunicado para explicar a decisão. "Devemos ser capazes de lidar novamente com a incerteza nos mercados financeiros mundiais para nossos membros".

A BC Maritime Employers Association, através de comunicado, criticou a decisão do sindicato, dizendo que simultaneamente rejeita um acordo justo para os trabalhadores e põe em perigo a economia canadense.

“A liderança da ILWU está escolhendo prejudicar ainda mais a economia do Canadá, a reputação internacional e, mais importante, os canadenses, seus meios de subsistência e todos aqueles que dependem de uma cadeia de suprimentos estável”, disse o comunicado da BC Maritime Employers Association.

“Claramente, este pacote justo e equitativo não foi suficiente para a liderança interna do ILWU, e eles optaram por permanecer entrincheirados em sua posição com pouca consideração pelas vidas e empregos que estão impactando”. 

O acordo havia encerrado uma paralisação de trabalho de 13 dias que viu 7.400 estivadores abandonarem o trabalho e impediu que bilhões em mercadorias entrassem e saíssem dos portos.