com informações Associated Press e The Canadian Press
THE CANADIAN PRESS/Graham Hughes
O governo do Canadá está com um estoque de 39 milhões de testes rápidos extras para COVID-19 e está lutando para se livrar deles sem jogá-los no lixo.
As informações constam em um memorando interno da Health Canada, obtido pelo Canadian Press por meio de leis federais de acesso à informação..
Quando a variante Omicron do vírus começou a se espalhar pelo Canadá no final de 2021, o governo rapidamente comprou testes rápidos de antígeno, distribuindo a maioria deles para as províncias.
Agora que muito menos pessoas estão se submetendo à um teste de COVID-19 fora de hospitais e outros estabelecimentos de saúde, o governo parece ter mais do que sabe o que fazer.
“Reconhecendo o volume de testes em andamento e o desafio de alienar essa quantidade em um período de tempo determinado, espera-se que seja necessário descartar os testes vencidos”, escreveu a equipe ao vice-ministro da Health Canada em um memorando assinado em 25 de março.
Os testes rápidos foram considerados importantes e valiosos no início de 2022, uma vez que a capacidade de teste regular foi reservada apenas para alguns casos na maioria das províncias. Desde o início da pandemia, o Canadá gastou cerca de $ 5 bilhões em testes rápidos.
Mesmo depois que o aumento inicial de infecções por Omicron se acalmou, o governo continuou a acumular testes para o caso de o país ser atingido por outra grande onda de infecções.
Felizmente, essa onda nunca veio e, à medida que as restrições de saúde pública foram gradualmente suspensas, o governo se viu com um estoque de cerca de 93 milhões de testes em 21 de março.
Em 25 de julho, o estoque de testes ainda estava em mais de 90 milhões, disse a Health Canada em um comunicado.
Províncias e territórios agora têm suprimentos próprios suficientes para aplicar oito testes a cada canadense. O departamento federal de saúde planeja manter até 55 milhões em reserva para se preparar para a próxima emergência, o que deixa 39 milhões extras até o final de março.
A equipe sugeriu vários meios de descarregar os testes, mas cada um vem com seus próprios desafios. O maior obstáculo é o curto prazo de validade – geralmente duram apenas um ou dois anos.
"Na prática, oferecer testes com menos de oito a 12 meses de prazo de validade pode apresentar desafios", diz o memorando, embora as razões específicas para isso sejam redigidas.
Até agora, nenhum teste foi descartado, embora o departamento diga que 2,1 milhões de testes estão danificados, expirados ou considerados "não conformes" e não podem ser distribuídos.
Outros 38.722 devem vencer em agosto e setembro, mostra o memorando. A maioria dos testes expirará em 2024.
O departamento recomendou enviar os testes para o exterior, para países que precisam deles, ou até mesmo pagar aos fabricantes para retirá-los.
Até hoje, nenhuma dessas coisas aconteceu.
Em uma declaração por escrito, a Health Canada disse que alguns testes estão sendo doados para organizações sem fins lucrativos, instituições públicas e instituições de caridade por meio do GCDonate, uma parte do site de excedentes on-line do governo.
Eles também estão sendo compartilhados entre os departamentos do governo para programas de teste de funcionários.
“O governo do Canadá também tem se envolvido ativamente com a Organização Mundial da Saúde, a Cruz Vermelha Canadense, outras organizações não governamentais e fundações privadas para entender melhor a demanda global e explorar a viabilidade de oportunidades de doação internacional”, disse o departamento em comunicado. .
"O descarte financeiramente e ambientalmente correto será considerado apenas quando todas as opções de implantação e desinvestimento tiverem sido esgotadas e os testes forem inelegíveis para distribuição".
No memorando, a equipe disse que planeja elaborar um plano para começar a descartar os testes não utilizados para a aprovação do vice-ministro.
THE CANADIAN PRESS/Graham Hughes
