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15/08/2023 às 14h12min - Atualizada em 15/08/2023 às 14h12min

Golive TV é a televisão mais multicultural da América do Norte

Confira a história da Golive TV e de seu fundador e CEO; TV cristã é veiculada nos quatros cantos do mundo

Larissa Valença
Redação North News
GoLive TV
 
A GoLive TV foi lançada em 2018 por Juliano D’Lucca. E desde então não parou de crescer. Hoje é transmitida em 28 países, e em 22 idiomas, e por isso é considerada a tv mais multicultural da América do Norte. Todo esse império foi construído por Juliano sem nenhum subsídio canadense e hoje a sua programação é transmitida para mais de 65 milhões de pessoas em diversos continentes. 

A matéria da jornalosta Larissa Valença foi um dos destaques da ED202 do Jornal North News, que circulou em Toronto e na GTA na última semana.

A Tv é 100% gratuita e a sua programação variada, aborda temas como gospel, esporte, culinária, imigração, infantil entre outros. E é muito multicultural, com programas voltados à diversas comunidades, que podem ser acompanhados via aplicativo (disponível para IOS ou Android) ou website, e também através de todas as plataformas de rede sociais da TV disponíveis. Tudo isso 100% gratuito. 


Além disso, a Programação da Golive TV também está disponível na Roku television. Basta baixar a Golive e é possível acompanhar toda a programação por lá. 

A tv reflete os ideais do fundador e CEO e é cristã. Durante a pandemia do COVID-19, inclusive, Juliano abriu as portas para a comunidade evangélica, que estava com as igrejas fechadas por conta do lockdown e encontrou uma forma de realizar os cultos que eram veiculados pela Golive TV e transmitidos para milhões de lares. 

“Em seis meses, ja tínhamos 800 mil pessoas baixando o aplicativo. Em 1 ano e 4 meses, ja tínhamos mais de 1 milhão”, relembra Juliano sobre o início da tevê. 

Hoje, ele possui o seu próprio servidor e não depende de gigantes como o Google. “Investi bastante nisso, hoje temos bastante capacidade, 32% do youtube”, conta. Aliás, atualmente, o aplicativo da Golive foi baixado por cerca de 3.1 milhão de pessoas ao redor do globo. 

De cantor a homem da mídia
Juliano D’Lucca, o fundador e CEO da Go Live, foi de cantor a proprietário midiático. Ele tinha uma carreira de cantor do segmento romântico e sertanejo bem sólida, já havia participado de programas televisivos bem famosos, sendo entrevistado por Jô Soares, Ana Maria Braga. Além de ser filho de um dos grandes nomes da música sertaneja, Tinoco.

Mas, foi nos anos 2000 que ele e sua família tomaram uma decisão que mudaria o rumo de suas vidas. Eles escolheram mudar de país e ir atrás de um recomeço, Juliano estava focado na família e em sua fé em Deus, e então resolveram mudar para o Canadá. “E foi uma vitória atrás da outra porque no começo eu fiz a decisão correta, não é como começa e sim como termina”, completa.

Por aqui, trabalhou duro entregando jornais no início. E depois resolveu entrar de vez para o mundo da mídia, lançando uma revista chamada Milton News e depois um canal televisivo na cidade onde morava, chamado Milton TV Today, visando conectar a comunidade e produzir conteúdo local. Ele obteve bastante sucesso e seu trabalho começou a ganhar repercussão. A Milton Today TV foi bastante popular na cidade, cobrindo vários eventos e em 2010 durante o período eleitoral entrevistando candidatos.

“Não vou gastar o dinheiro que trouxe, pensei na época. Descobri que só tinha 1 jornal na cidade, foi então que resolvi lançar uma revista, que durou de 2006 até 2010, com conteúdo inglês, depois lancei uma tevê em Milton que engajou a comunidade”, ressalta Juliano. 

Sucesso consolidado
Ele fez programas televisivos na Rogers TV de 2010 a 2012. E em 2012 mesmo, ele iniciou seu trabalho na CVTV com a Nossa TV Canada em Toronto, que ficou no ar até 2018, veiculando vários programas- visando integrar e dar espaço ao povo feliz e acolhedor que somos. Juliano conquistou mais um marco, fundando nessa época a primeira Tv 100% brasileira no Canadá. “Minha intenção sempre foi retratar e ajudar a comunidade”, diz. 

Durante a Nossa TV Canadá, que ficou 8 anos no ar, Juliano focou bastante não só na comunidade brasileira, como na portuguesa e em todos que falam português, trazendo entrevistas, música e um conteúdo de qualidade para todos aqueles que estão longe de casa e que através disso podiam se sentir mais perto de seus países de origem. Aliás, ele sempre deu abertura e criava oportunidades para a comunidade brasileira, incentivando pequenos empreendedores ou pessoas que tivessem iniciado seu negócio, dando espaço no seu programa para divulgação, realizando comerciais. 

E também atuou de forma bem combativa em favor da comunidade, quando o assunto é imigração. Ele foi a voz da comunidade e ajudou 28 brasileiros a não serem deportados. Foram muitas vitórias alcançadas ao longo do programa.

“Eu não tinha medo ia na casa dos políticos bater na porta em relação à deportação. Consegui evitar muitas deportações, 2 tiramos, inclusive de dentro do avião. Conseguimos evitar a de uma grávida no último minuto e também de outra brasileira que tinha perdido filhos e estava muito abalada. Resolvi ser mídia, então vamos ser mídia, fazer o que é certo”, fala. 

Mas, Juliano resolveu voar ainda mais alto e em agosto de 2018, ele começou a construir o seu próprio canal televisivo e em 20 dias já tinha tudo estruturado, construiu o seu primeiro estúdio e foi expandindo bastante ao longo dos anos. O Business cresceu muito, e hoje, a Golive TV possui franquias ao redor do mundo e ele dá todo o suporte aos franquiados. Assim como a Golive dá todo o suporte técnico aos clientes, que têm programas no ar. 

A Golive TV possui não só programas televisivos, mas, também, podcasts, programas radiofônicos, dando espaço para uma variedade imensa de produtores independentes irem ao ar.

Trabalhos sociais
Além disso, não tem como falar da Golive TV sem citar todo o trabalho social que é realizado por Juliano, abordado em programas e refletido também em iniciativas. 

Juliano deu uma pausa em seu programa na Go Live, chamado Live com Juliano D’Lucca, mas em breve retornará aos estúdios. Ele relembra quando abordou ao vivo a pauta dos refugiados venezuelanos: “Eles precisavam de comida, mantimentos, então eu fazia campanha, arrecadava fundos, e depois filmava no Brasil, tudo sendo doado”. 

Também continuou falando em seu programa na Golive sobre questões imigratórias. 

“Está com problema de imigração- vem falar aqui, tem que falar, porque senão falar, a imigração não vai saber. Continuei produzindo comerciais para pessoas que estavam começando o negócio. Eu não fico neutro, sempre me posicionei. Meus 4 filhos tem que olhar para mim e saber que tem uma referência na vida”, completa. 

Eles recebem crianças com alguma deficiência e autistas nos estúdios da tevê ensinando um pouco sobre todo o processo televisivo, deixando eles colocarem a mão na massa. Fazendo um trabalho de inclusão e integração com as crianças e dão suporte as famílias também. “As crianças especiais e autistas vêm aprender a fazer podcast, broadcast, e a gente acaba transformando a vida de toda a família. Traz a criança de volta para sociedade, dando a oportunidade para se socializar”, relata. 

A Golive também recebe estudantes de mídia no Canadá, que podem praticar na emissora e fazem suas aulas complementares por lá. ‘’Faculdade de jornalismo e cinema mandam estudantes para fazer 120 horas, aprendendo com a gente. A golive é isso, para deixar um legado”, define.

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