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18/10/2023 às 08h00min - Atualizada em 18/10/2023 às 08h00min

(Vídeo) Veja momento em que hospital em Gaza é atingido por míssil

Ministério da Saúde palestino estima que 200 a 300 pessoas tenham morrido

Redação North News
com informações CNN
Reprodução
 
Um vídeo obtido pela CNN mostra o momento em que um hospital na Faixa de Gaza foi atacado. O Ministério da Saúde Palestino estima que centenas de pessoas morreram.

As imagens foram enviadas por fontes da diplomacia brasileira a Jussara Soares, analista de Política da CNN. É possível ouvir um zunido de um míssil e uma forte explosão em seguida.

O governo palestino em Gaza havia dito, em uma declaração anterior, que o ataque contra o Hospital Baptista Al-Ahli resultou em dezenas de mortes.

“Um novo crime de guerra cometido pela ocupação no bombardeamento do Hospital Al-Ahli Arabi, no centro da Cidade de Gaza, resultando na chegada de dezenas de mártires e feridos ao Complexo Médico Al-Shifa devido ao bombardeamento”, destaca o comunicado, alegando que Israel teria sido responsável pelo caso.

“Deve-se notar que o hospital abrigava centenas de pacientes, feridos e pessoas deslocadas de suas casas à força devido aos ataques aéreos”, adiciona a nota.

O Hamas, por sua vez, divulgou um comunicado sobre o ataque, classificando o ato como “genocídio”.

“O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a imprudência da ocupação”, disse o Hamas no comunicado.

Israel diz que ataque foi da Jihad Islâmica
 
 
Além disso, Tal Heinrich, porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, disse à CNN que “as IDF não têm como alvo hospitais”, acrescentando: “nós apenas temos como alvo redutos, depósitos de armas e alvos terroristas do Hamas”.

De acordo com a agência Reuters, o porta-voz da Jihad Islâmica Palestina negou que o grupo seja responsável pelo ataque.

O primeiro-ministro israelense, Benjamein Netanyahu, por sua vez, culpou os “terroristas bárbaros em Gaza” por “atacarem” o Hospital Batista Al-Ahli.

“Para que o mundo inteiro saiba: os terroristas bárbaros em Gaza são aqueles que atacaram o hospital em Gaza, não as FDI [Forças de Defesa de Israel]”, afirmou Netanyahu em comunicado.

“Quem assassinou brutalmente nossos filhos também está assassinando seus filhos”, acrescentou.

Ministério palestino diz que ato foi “massacre a sangue frio”
O Ministério das Relações Exteriores Palestino classificou o ataque ao Hospital Batista Al-Ahli como um “massacre a sangue frio”.

O ataque “permanecerá para sempre uma mancha na consciência da humanidade, que tem testemunhado os horrores cometidos contra o povo palestino sem tomar medidas para impedi-los”, pontua o comunicado.

“Todas as regras do direito internacional estão sendo destruídas à medida que milhares de pessoas são massacradas impiedosamente e milhões de pessoas estão sendo despojadas da sua humanidade, sujeitas a assassinatos injustificados, à fome e a transferências forçadas, sem fim à vista, enquanto as forças de ocupação israelenses continuam atacando a Faixa de Gaza, com milhares de mísseis e bombas visando áreas civis por via aérea, terrestre e marítima e ameaças de cometer assassinatos em massa”, ressalta a nota.

Presidente da Autoridade Palestina decreta luto
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto pelas vítimas do ataque aéreo israelense ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza.

Em comunicado divulgado pelo seu gabinete, o Abbas também ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro para as vítimas da “agressão israelense ao hospital al-Ahli e para todas as pessoas mortas pela ocupação”.
 

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