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10/11/2023 às 14h08min - Atualizada em 10/11/2023 às 14h08min

Tudo lotado por aqui! U.S. Census Bureau estima que população mundial tenha ultrapassado 8 bilhões de pessoas

Países como o Canadá estão envelhecendo com o declínio da mortalidade de idosos, enquanto países como a Nigéria registraram um declínio drástico nas mortes de crianças com menos de cinco anos

Redação North News
com informações The Associated Press
Pessoas lotam a praia de Juhu, na costa do Mar da Arábia, em Mumbai, Índia, no domingo, 13 de novembro de 2022 (AP Photo/Rafiq Maqbool)
 
A espécie humana ultrapassou a marca de oito bilhões de pessoas, com uma expectativa de vida mais longa compensando o número menor de nascimentos, mas o crescimento da população mundial continua uma tendência de longo prazo de desaceleração, informou o Departamento do Censo dos Estados Unidos (U.S. Census Bureau) nessa quinta-feira.

O departamento estima que a população global ultrapassou o limite em 26 de setembro, uma data precisa que a agência disse que deve ser considerada com cautela.

As Nações Unidas estimaram que o número foi ultrapassado 10 meses antes, tendo declarado 22 de novembro de 2022 como o "Dia dos 8 Bilhões", apontou o Census Bureau em um comunicado.


A discrepância se deve ao fato de os países contarem as pessoas de forma diferente - ou nem contarem. Muitos não têm sistemas para registrar nascimentos e mortes. Alguns dos países mais populosos, como a Índia e a Nigéria, não realizam censos há mais de uma década, de acordo com o bureau.

Embora o crescimento da população mundial continue acelerado, passando de seis bilhões para oito bilhões desde a virada do milênio, a taxa diminuiu desde que dobrou entre 1960 e 2000.

As pessoas que vivem em idades mais avançadas são responsáveis por grande parte do aumento recente. A idade média global, agora de 32 anos, tem aumentado em uma tendência que deve continuar até 39 anos em 2060.

Países como o Canadá estão envelhecendo com o declínio da mortalidade de idosos, enquanto países como a Nigéria registraram um declínio drástico nas mortes de crianças com menos de cinco anos.

Enquanto isso, as taxas de fertilidade, ou a taxa de nascimentos por mulher em idade fértil, estão diminuindo, ficando abaixo do nível de reposição em grande parte do mundo e contribuindo para uma tendência de mais de 50 anos, em média, de aumentos menores no crescimento populacional.

O número mínimo de nascimentos necessários para substituir o pai e a mãe em uma população mundial neutra é de 2,1, segundo os demógrafos. Quase três quartos das pessoas vivem atualmente em países com taxas de fertilidade em torno ou abaixo desse nível.

Entre os países com taxas de fertilidade próximas ao nível de reposição estão a Índia, a Tunísia e a Argentina.

Cerca de 15% das pessoas vivem em lugares com taxas de fertilidade abaixo do nível de reposição. Os países com baixas taxas de fertilidade incluem o Brasil, o México, os EUA e a Suécia, enquanto os países com taxas de fertilidade muito baixas incluem a China, a Coreia do Sul e a Espanha.

Israel, Etiópia e Papua Nova Guiné estão entre os países com taxas de fertilidade acima do nível de reposição de até cinco. Esses países têm quase um quarto da população mundial.

Apenas cerca de quatro por cento da população mundial vive em países com taxas de fertilidade acima de cinco. Todos estão na África.

A projeção é de que as taxas de fertilidade global diminuam pelo menos até 2060, sendo que nenhum país deverá ter uma taxa superior a quatro até lá, de acordo com o bureau.

Israel, Etiópia e Papua Nova Guiné estão entre os países com taxas de fertilidade acima da reposição de até cinco. Esses países têm quase um quarto da população mundial.

Apenas cerca de quatro por cento da população mundial vive em países com taxas de fertilidade acima de cinco. Todos estão na África.

A projeção é de que as taxas de fertilidade global diminuam pelo menos até 2060, sendo que nenhum país deverá ter uma taxa superior a quatro até lá, de acordo com o bureau.

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