Linha de metrô Finch West LRT mais próxima de ser aberta ao público; equipa Metrolinx "muito confiante"

Parte mais problemática da linha continua sendo em torno da Weston Road, onde as equipes estão trabalhando para concluir a reconstrução das vias na área imediata e criar uma nova passagem multiuso abaixo dos trilhos a leste da Weston Road (que está no final da fase de projeto)

CityNews Toronto | Reprodução

 

Com uma enxurrada de projetos de expansão de trânsito ocorrendo na área da Grande Toronto e Hamilton, a linha de metrô Finch West LRT no noroeste de Toronto é a que está mais próxima de ser aberta ao público.

O site local CityNews visitou recentemente a rota de 11 quilômetros e 18 paradas mais uma vez para avaliar o andamento da construção. "Eu diria que fizemos um tremendo progresso nos últimos seis meses", disse Andrew Hope, diretor de capital para trânsito rápido da Metrolinx, ao site.

"Sei que as pessoas estão esperando há muito tempo para ter esse projeto em funcionamento, e estamos muito, muito satisfeitos com o ponto em que estamos e animados com os benefícios que ele trará".

Durante uma visita semelhante em julho, o estado da construção da infraestrutura levantou dúvidas se a linha seria concluída até o final de 2023, como esperado originalmente.

Na época, a equipe da Metrolinx, agência de transporte da província que supervisiona o consórcio do setor privado que está construindo a linha, disse que a inauguração provavelmente aconteceria no primeiro semestre de 2024. A inauguração projetada para o próximo ano continua sendo a mesma.

"Ainda estamos trabalhando com o TTC para definir um cronograma realista para a inauguração da linha e, portanto, eu diria que a metade do ano que vem parece boa no momento, mas ainda há um longo caminho a percorrer em termos de testes e comissionamento", disse Hope.

"Estou muito confiante de que teremos a linha aberta até o final de 2024 neste momento".

Hope disse que vários marcos importantes de infraestrutura foram alcançados, como o término da instalação dos trilhos de ponta a ponta em outubro, a instalação de linhas elétricas aéreas ao longo da linha em outubro, a conclusão das estruturas de cobertura nas 16 estações no nível da rua em novembro, a remoção de quase todas as restrições viárias em dezembro e a chegada da Toronto Hydro para fornecer eletricidade a todo o sistema em dezembro.

A parte mais problemática da linha Finch West LRT continua sendo em torno da Weston Road, onde as equipes estão trabalhando para concluir a reconstrução das vias na área imediata e criar uma nova passagem multiuso abaixo dos trilhos a leste da Weston Road (que está no final da fase de projeto).

"Essa era uma área realmente complicada para os serviços públicos, portanto, havia muitas tubulações subterrâneas de água e esgoto e linhas de gás que precisavam ser realocadas", disse Hope.

O processo de licitação para o Finch West LRT começou em 2015 e um consórcio foi selecionado para construir a linha em 2018. O orçamento para a construção da linha e manutenção por 30 anos é de $ 3,4 bilhões.

Hope disse que, apesar do atraso para o próximo ano, há muitas vantagens nesse projeto em comparação com outras linhas semelhantes, como a Eglinton Crosstown.

"Eglinton, só para fazer algumas comparações, tem 76 veículos - quase o dobro do comprimento (do Finch West LRT) - muito diferente", disse ele. "Embora ainda seja um projeto muito grande, ele é mais simples e menos complexo. O sistema de controle de trens é muito mais simples na Eglinton. Aqui, o controle de trem é automático. É um sistema muito mais simples".

Em janeiro, Hope disse que os envolvidos no projeto pretendem levar os trens entre as estações Finch West e Humber College (algo que ainda não aconteceu devido à falta de energia elétrica) e trabalhar para obter as autorizações finais de ocupação das estações. O trabalho final de restauração de estradas e concreto precisará ser realizado até 2024. Um programa de treinamento com o TTC para integrar novos operadores de trem também precisa continuar.

"Obviamente, é um processo um pouco imprevisível. Estamos tentando garantir que tudo funcione e, se houver algo errado, temos que consertar. Esse é o processo nos próximos seis meses, mas parece muito bom do ponto em que estamos agora".