O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dissolveu o gabinete de guerra, composto por seis integrantes, disse uma autoridade israelense nesta segunda-feira (17), em uma medida amplamente esperada que ocorreu após a saída do governo do ex-general centrista Benny Gantz.
Espera-se agora que Netanyahu mantenha consultas sobre a guerra de Gaza com um pequeno grupo de ministros, incluindo o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que também integravam o gabinete de guerra.
O primeiro-ministro enfrentou exigências dos parceiros nacionalistas-religiosos da sua coligação, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, para serem incluídos no gabinete de guerra, uma medida que teria intensificado as tensões com parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos.
O fórum foi formado depois que Gantz se juntou a Netanyahu em um governo de unidade nacional no início da guerra, em outubro, e também incluiu o parceiro de Gantz, Gadi Eisenkot, e Aryeh Deri, chefe do partido religioso Shas, como observadores.
Gantz e Eisenkot deixaram o governo na semana passada, devido ao que disseram ser o fracasso de Netanyahu em formar uma estratégia para a guerra de Gaza.