Polícia Federal deve indiciar mais pessoas no inquérito da suposta trama golpista
Com depoimento nesta semana de "kid preto", relatório complementar será enviado ao STF
Redação North News
25/11/2024 09h22 - Atualizado há 3 meses
Entre os já indiciados pela Polícia Federal (PF) estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto e Augusto Heleno (Foto: Reprodução/CNN)
A Polícia Federal (PF) deve aumentar a lista de indiciados no inquérito sobre um suposto plano de golpe de Estado. Na última quinta-feira (21), 37 pessoas foram indiciadas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Isso porque algumas pessoas investigadas – e uma delas até presa – não entraram na lista no relatório final.
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É o caso do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, membro dos “kids preto” do Exército, como são conhecidos os militares que integram as Forças Especiais. O militar foi preso na semana passada sob suspeita de fazer parte de um plano de assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O motivo de ele não ter sido indiciado no inquérito, segundo a CNN, é que o investigado não foi ouvido ainda em depoimento.
Entre a intimação e o interrogatório de uma pessoa é preciso ter um prazo mínimo de três dias, conforme a Lei de Organização Criminosa.
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Após a oitiva, Azevedo deve ser indiciado e um relatório complementar feito pela PF será enviado ao STF. Além dele, demais pessoas que participaram da execução do plano de ataque.
O militar está preso no Rio de Janeiro e é o único alvo da operação Contragolpe, deflagrada na última terça-feira (19), que não aparece como indiciado. O inquérito que já indiciou Bolsonaro e ex-ministros do governo anterior citam abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
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FONTE: com informações CNN