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12/12/2024 às 08h06min - Atualizada em 12/12/2024 às 08h29min

Procedimento de Lula é concluído "com sucesso", diz médico pessoal do presidente

Médico pessoal do presidente informou que o novo procedimento cirúrgico durou menos de uma hora

Redação North News
com informações CNN
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por um novo procedimento para bloquear o sangramento no cérebro nesta quinta-feira (12), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Era 8h29 quando o 
médico pessoal de Lula, Dr. Roberto Kalil, afirmou que tudo ocorreu com sucesso. durou menos de uma hora e que o presidente está acordado e conversando.

De acordo com o médico, a medida faz parte do protocolo e é complementar à cirurgia, feita para minimizar o risco de que hemorragias aconteçam no futuro.


Lula e a primeira-dama Janja da Silva fizeram questão de divulgar no boletim médico desta quarta-feira (11) o procedimento que ele foi submetido.

O aviso para Janja sobre o procedimento de Lula aconteceu ainda na madrugada de terça-feira (10).

Na ocasião, a equipe médica se reuniu com Janja, passou as informações sobre a operação realizada, o processo de recuperação e alertou sobre a possibilidade real de um novo procedimento ser feito nos próximos dias para complementar o processo de drenagem e evitar novos sangramentos.

Entretanto, explicaram que o momento para esse processo suplementar ainda seria avaliado.

Passadas mais de 48h após a cirurgia, a junta médica optou por marcar a nova intervenção para esta manhã.

Como é o procedimento que Lula vai passar?
Apesar do tratamento padrão, para João Brainer, neurologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), não existe uma garantia absoluta de que um novo sangramento não possa acontecer.

“[O procedimento] é feito para colocar uma espécie de cola nessas artérias que ficam na parte mais superficial do cérebro, não propriamente no cérebro, que ele evita ele diminui a chance do paciente ter um novo sangramento de origem venosa”, explica o médico.

“Você coloca uma cola e essa cola evita o que haja uma ‘neogiogênese’, ou seja, a proliferação dos vasos sanguíneos que vão nutrir uma recorrência desse sangramento em potencial”, prossegue.

Lula deu entrada na unidade do hospital Sírio Libanês em Brasília na segunda-feira (9), após sentir incômodos na região da cabeça.

O presidente foi submetido a exames de imagem que mostraram a existência de uma hemorragia intracraniana.

Por este motivo, ele foi transferido para a unidade hospitalar em São Paulo, onde passou por uma cirurgia de emergência.

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