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17/12/2024 às 16h57min - Atualizada em 17/12/2024 às 16h57min

Papa Francisco revela ter sofrido tentativas de assassinato em ida ao Iraque

Pontífice, que completa 88 anos nesta terça-feira (17), fez os comentários em um novo livro de memórias, intitulado “Esperança”, que será lançado no início do ano que vem

Redação North News
com informações CNN
Papa Francisco durante oração inter-religiosa no antigo sítio arqueológico de Ur, tradicionalmente considerado o local de nascimento de Abraão, em Ur perto de Nassiriya, Iraque, 6 de março de 2021 (Foto: Reuters / Thaier al-Sudani)
 
O Papa Francisco revelou em uma autobiografia que duas tentativas de atentado contra ele foram frustradas durante sua viagem histórica ao Iraque, em 2021.

O pontífice escreveu que foi avisado de um relatório dos serviços de segurança britânicos de que uma jovem com explosivos estava a caminho de Mossul, uma as maiores cidades do Iraque, para se explodir durante sua visita. O Papa acrescentou que lhe foi dito que uma van “também havia partido em alta velocidade com a mesma intenção”.

Francisco, que completa 88 anos nesta terça-feira (17), fez os comentários em um novo livro de memórias, intitulado “Esperança”, que será lançado no início do ano que vem.


“Quando perguntei à Gendarmaria (do Vaticano) no dia seguinte o que se sabia sobre os dois bombardeiros, o comandante respondeu laconicamente: ‘Eles não estão mais lá’”, escreveu ele nas memórias, um trecho do qual foi publicado pelo jornal italiano Corriere Della Sera.

“A polícia iraquiana os interceptou e os detonou. Isso também foi muito marcante para mim. Isso também foi o fruto envenenado da guerra.”

A visita de Francisco ao Iraque foi a primeira de um pontífice ao país e foi considerada uma viagem de altíssimo risco, tanto por razões de segurança quanto devido à pandemia de Covid-19.

Mas Francisco explicou que estava determinado a ir ao Iraque, um país rico em história bíblica e lar de uma das comunidades cristãs mais antigas do mundo.

Durante a viagem, ele demonstrou solidariedade aos cristãos perseguidos no país e teve um encontro histórico com o Grande Aiatolá al-Sistani, uma das principais autoridades do islamismo xiita.

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