A musicista brasileira Kira Salim (Clara Ganapol Salim), de 34 anos, é uma das vítimas do atropelamento que deixou 11 mortos durante um festival de rua na região sul de Vancouver, na Colúmbia Britânica, no sábado.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou neste domingo a morte da brasileira. Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro foi avisado sobre a vítima por autoridades locais.
Pelo menos 11 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas quando um homem avançou um carro contra uma multidão.
O evento atraiu dezenas de milhares de pessoas às ruas de South Vancouver para comemorar o Dia de Lapu-Lapu.
Lapu-Lapu é um líder indígena das Filipinas, famoso por sua resistência contra a colonização espanhola e por vencer a Batalha de Mactan em 27 de abril de 1521.
Autoridades canadenses investigam se problemas de saúde mental podem ter influenciado o crime, explicou uma fonte policial informada sobre a investigação à CNN.
“Por volta das 20h14 do dia 26 de abril, um homem atropelou uma grande multidão que participava do Festival do Dia de Lapu Lapu, perto da Avenida 43 Leste e da Rua Fraser. Um suspeito de 30 anos, homem de Vancouver, foi preso no local”, informou um comunicado da polícia.
A investigação, liderada pela Seção de Crimes Graves do Departamento de Polícia de Vancouver, está em andamento e os policiais pediram ao público que os contate com qualquer informação sobre o caso.
Kira Salim
Em 2014, Kira se formou em Licenciatura em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Anos depois, em 2021, ela concluiu um mestrado em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e Educação na Universidad Europea del Atlántico Universidad Europea del Atlántico.
A brasileira morava há três anos na Columbia Britânica e atuava como conselheira escolar na Fraser River Middle School, em New Westminster.
Anteriormente, trabalhou como professora infantil em outra escola secundária no Canadá e foi professora de música na Escola Americana do Rio de Janeiro.
Nas redes sociais, Kira afirmava que sua missão pessoal era “facilitar e orientar jovens e comunidades marginalizadas a prosperarem em suas vidas, criando um ambiente diverso e equitativo que estimule diferentes pontos fortes e personalidades”.
Em 2013, a musicista fundou e cantou no bloco Marcha Nerd, com alguns colegas da Unirio. O bloco reúne pessoas fantasiadas de personagens da cultura pop.
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