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23/03/2022 às 12h00min - Atualizada em 23/03/2022 às 12h00min

Kremlin acusa EUA de pressionarem outros países para que a Rússia seja removida do G20

Nesta quarta-feira (23), a embaixadora da Rússia na Indonésia, que sediará a cúpula do G20 em Bali neste ano, disse que Putin planeja participar do evento

Co - autora: Isabela Peixer
CNN
Foto: S Mikhail Svetlov/Getty Images
O Kremlin acusou nesta quarta-feira (23) os Estados Unidos de pressionarem outros países para que a Rússia seja removida do fórum do G20, grupo que reúne 19 países e a União Europeia, mas disse que alguns membros do bloco estão resistindo.

Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais estão avaliando se a Rússia deve permanecer no G20, segundo fontes relataram à Reuters nesta terça.

Uma fonte do G7, no entanto, disse que é improvável que a Indonésia – atualmente liderando o G20 – ou membros como Índia, Brasil, África do Sul e China concordem em remover a Rússia do grupo.

“É bem sabido que os Estados Unidos exercem pressão aberta e pouco diplomática sobre todos os países em termos de oposição geral ao nosso país”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres em uma teleconferência.

“Está claro que os americanos continuarão pressionando diferentes países (G20), mas, como vemos, vários estados preferem aderir a seus pontos de vista independentes e soberanos”.

Mais cedo nesta quarta, a embaixadora da Rússia na Indonésia, que sediará a cúpula do G20 em Bali neste ano, disse que Putin planeja participar.

O G20, juntamente com o G7, composto apenas pelos Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Canadá, Japão e Grã-Bretanha, é uma plataforma internacional importante para coordenar ações em questões como mudanças climáticas e dívida internacional.

O G7 foi expandido para um novo formato, batizado de “G8”, que incluiu a Rússia no final da década de 1990. Moscou foi suspensa indefinidamente desse clube após a anexação da Crimeia da Ucrânia em 2014.

A Rússia enviou milhares de soldados para a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que chamou de “operação especial” para degradar as capacidades militares de seu vizinho do sul e erradicar pessoas que chamou de “nacionalistas perigosos”.

As forças ucranianas montaram forte resistência e o Ocidente impôs sanções abrangentes à Rússia em um esforço para forçá-la a retirar suas forças.

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