Amber Heard 'absolutamente não pode' pagar mais de US$ 10 milhões em danos ao ex-marido Johnny Depp por difamá-lo na imprensa, conforme exigido pelo veredicto de um júri norte-americano na quarta-feira, disse quinta-feira o advogado da atriz.
Johnny Depp saiu vitorioso deste julgamento altamente divulgado, mesmo que os jurados concluíssem que as duas estrelas se difamaram.
Questionada se sua cliente poderia pagar os US$ 10,4 milhões de indenização, Elaine Bredehoft respondeu: “oh não, absolutamente não”.
A advogada, que julga que Amber Heard foi "demonizada" pela equipe jurídica de Depp, disse que pretende apelar da decisão.
Claramente, esses cinco homens e duas mulheres do júri sentiram unanimemente que Amber Heard havia feito declarações falsas ao se descrever como vítima de violência doméstica e que havia agido "com intenção maliciosa", mesmo que não mencionasse seu ex-marido nesse texto.
O tribunal de Fairfax, Virgínia, no entanto, reduziu o valor dos danos agravados para US$ 350.000 em aplicação do valor máximo legal em vigor no estado, o que eleva para 10,4 milhões a quantia devida pela Sra. Heard ao seu ex-marido.
O júri também decidiu que Johnny Depp, de 58 anos, difamou Amber Heard, concedendo-lhe US$ 2 milhões em compensação financeira.
A atriz de 36 anos confidenciou sua "decepção inexprimível" em um comunicado na quarta-feira após o anúncio do veredicto. "Estou devastada que a montanha de evidências não tenha sido suficiente para abordar o poder, a influência e a ascendência muito maiores do meu ex-marido".
AFP
