O Brasil entrou em campo, na manhã desta segunda-feira, para enfrentar o Japão, em amistoso preparatório para Copa do Mundo, que começa em novembro.
A grande expectativa para esta partida é que finalmente Tite escalaria o quarteto formado por Raphinha, Lucas Paquetá, Vinícius Jr e Neymar. Mas o que se viu foi um jogo morno, sem emoção e com jogadores demonstrando o cansaço do fim da temporada europeia.
No início do primeiro tempo, o Brasil amarrou mais a partida, sem a criatividade que se viu contra a Coreia do Sul, na última sexta-feira. Raphinha teve a primeira oportunidade clara, mas perdeu o equilíbrio na hora do chute e parou nos pés do goleiro Gonda.
Neymar sofria com faltas, Vini Malvadeza tentava dribles, Lucas Paquetá não conseguia armar as jogadas e Raphinha tinha maior lucidez. Casemiro e Fred tiveram boas chances.
Após sofrer várias entradas mais duras, o camisa 10 da seleção começou a criar. Em uma batida de falta, primeiramente e depois com uma boa finalização de dentro da área.
O jogo continuou altamente monótono no retorno para o segundo tempo. Enquanto a ‘seleção canarinho’ jogava em ritmo de treino, o goleiro Alisson continuava como mero expectador.
Foi necessário mexer no quarteto inicial. Martinelli entrou no lugar do apagado, e cansado, Vinicius Jr. e Gabriel Jesus entrou no lugar de Raphinha e Richarlison entrou no lugar do volante Fred. E foi em cima do Pombo, aos 30 minutos do segundo tempo, que Tanaka cometeu o pênalti que salvou o Brasil.
Com a classe de sempre, Neymar partiu para a bola e fez o gol que deu números finais a partida. Com a cobrança convertida, o ‘menino Ney’ chegou aos 415 gols em sua carreira, ultrapassando a marca de Ronaldo Fenômeno. Com a camisa Canarinho, Neymar tem 74 gols, três a menos do que Pelé, maior artilheiro da história do futebol.
Lucas Figueiredo/CBF
