Kyara brincando com sua boneca. Credito: Arquivo pessoal
Há um pouco mais de um ano, a pequena Kyara Dameto Teixeira descobriu uma enfermidade grave que mudou a sua vida bruscamente. Ela foi diagnosticada com Linfoistiocitose hemofagocítica, um distúrbio imunológico bastante incomum, que destrói todas as células boas do seu corpo, incluindo os órgãos. E a sua única possibilidade de continuar viva é por meio de um transplante de medula óssea, por isso a luta contra o tempo começou e a menina precisa encontrar um doador compatível o mais rápido possível.
Essa doença pode ter uma evolução agressiva e representa um risco de vida bastante elevado, geralmente, afeta bebês, mas pode se manifestar em qualquer faixa-etária.
Por ser uma doença nada comum, o protocolo que os médicos utilizam para o tratamento é muito similar como o usado para combater o câncer de medula óssea. Ela chegou a fazer algumas tentativas de diferentes tratamentos, envolvendo quimioterapia, por exemplo. Porém, nada surtiu o efeito desejado e pelo contrário, inclusive, agravou ainda mais o seu estado de saúde. Com isso, a sua única chance de sobrevivência passou definitivamente a ser o transplante de medula óssea. Nenhum de seus familiares têm essa compatibilidade, e não podem doar o órgão.
Por isso, ela precisa da ajuda urgente de uma outra pessoa fora do seu núcleo familiar que seja 100% compatível para fazer a doação de medula óssea, o que pode dar a ela novamente a possibilidade de viver como uma criança normal.
Quem se interessar em ser um doador voluntário para salvar a vida da pequena deve comparecer a um hemocentro e se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de medula Óssea (Redome). Há hemocentros espalhados por todo o Brasil e inclusive em outros países, como no Canadá. Portanto, essa associação realiza uma busca de possíveis doadores não só no território nacional, e sim, em nível internacional, então, mesmo para quem vive no exterior e quiser realizar essa atitude nobre, isso se torna possível.